Cidade olímpica sofre com ‘falta’ de ginásios quatro meses após Jogos
Partida entre Fluminense e Praia Clube na Superliga é adiada após quadra da Hebraica ser atingida pela chuva. Cinco dias antes, Vasco e Flamengo tiveram confronto do NBB alterado<br>
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O Rio de Janeiro não tem acolhido bem as principais equipes de esportes olímpicos do país quatro meses após o fim dos Jogos Rio-2016. Ontem, o planejamento de Fluminense e Dentil/Praia Clube precisou ser alterado devido a respingos de chuva que atingiram o Ginásio da Hebraica, onde o Tricolor manda seus jogos na Superliga Feminina de vôlei.
O confronto, válido pela décima rodada do primeiro turno, estava agendado para 14h10. Mas logo que pisaram na quadra, as atletas perceberam o piso escorregadio, o que poderia causar contusões. A equipe de limpeza tentou contornar o problema, mas não teve sucesso.
Os times e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) concordaram em alterar o duelo para o Ginásio João Coelho Netto, na sede do Fluminense, às 19h. O time de Uberlândia (MG) venceu o Tricolor por 3 a 1.
– O mais importante é a integridade física das atletas. Infelizmente, temos uma cidade olímpica onde você não pode usar um Maracanãzinho e não pode usar as arenas da Barra. Qualquer outro ginásio fica sobrecarregado no Rio de Janeiro – lamentou Radamés Lattari, diretor de Vôlei de Quadra da CBV, à RedeTV.
A campeã olímpica Walewska não ficou totalmente satisfeita com a solução. Mas, por regulamento, a partida teria de acontecer em 24h a partir do horário previsto na tabela.
– A melhor decisão seria remarcar o jogo para o ano que vem. Essa espera afeta não só o físico como o psicológico. A organização deveria ter se preparado – criticou a central.
O fato aconteceu apenas cinco dias após a Liga Nacional de Basquete (LNB) adiar o clássico entre Vasco e Flamengo, que aconteceria hoje. O motivo é a falta de uma arena que suporte as duas torcidas.
O Cruz-Maltino não conseguiria arcar com os custos da Arena Rio, no Parque Olímpico, e o Maracanãzinho segue sem um dono, diante da falta de interesse da Odebrecht em assumir o complexo.
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