Definidos os protocolos de covid para a disputa da Superliga

CBV e clubes definiram as regras nesta terça-feira

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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apresentou, nesta terça-feira, o protocolo de jogo para a Superliga Banco do Brasil 20/21. Depois de reuniões com representantes das 24 equipes participantes, sendo 12 em cada naipe, foram definidas as diretrizes para a realização das partidas. O protocolo foi elaborado por uma comissão médica liderada pelo doutor João Olyntho e visa reduzir ao máximo as chances de contágio da covid-19 dentro da competição.

A CBV apresentou a possibilidade de todas as equipes realizarem os exames de teste de antígeno com a empresa Inside Diagnósticos pelo preço individual de R$ 75 – valor negociado pela entidade. O custo dos exames ficará com as equipes e, em contrapartida, elas terão a chance de negociar propriedades comerciais durante os jogos como cadeira do árbitro, poste e rede.

Entre as definições do protocolo, as equipes precisarão realizar testes a cada 15 dias durante a competição. Os resultados deverão ser envidados para a CBV em uma folha timbrada assinada e carimbada pelos médicos das respectivas equipes. Em caso de exames positivos, os atletas ficarão em quarentena por um período de 10 dias.

Entre outros pontos do protocolo, a equipe que apresentar quatro ou mais atletas com exames positivos poderá solicitar o adiamento da partida. Os times também poderão pedir o adiamento de jogo se dois levantadores do plantel estiverem infectados.

Também foi definido que, neste primeiro momento, não será permitida a presença de público nos ginásios. O assunto voltará a ser abordado durante a competição sempre respeitando as determinações dos órgãos de saúde.

- Esse protocolo foi feito com muito cuidado e pensamos primeiramente na saúde de todos os envolvidos em um jogo de voleibol. Vivemos um momento de incertezas com situações diferentes em cada estado causadas pela pandemia. No entanto, o voleibol mostra sua força através dos clubes no momento do planejamento de retorno de uma competição nacional como a Superliga Banco do Brasil - disse Renato D’Avila, o superintendente de competições quadra da CBV, que ainda comentou que o protocolo poderá sofrer alterações conforme as novas diretrizes dos órgãos de saúde.

- Esse protocolo é somente o início. Nós continuaremos em constante troca com os clubes ao longo da competição.

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