A presença do bicampeão olímpico Serginho Escadinha é a principal novidade ao fim do prazo de inscrições para a eleição presidencial da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), marcada para o dia 10 de janeiro de 2021.
O ex-líbero será candidato à vice na chapa encabeçada pelo empresário Marco Túlio Teixeira, membro do Conselho de Administração da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), vice-presidente da Confederação Sul-Americana (CSV) e da Federação Mineira (FMV).
- Durante a carreira eu sempre pensei em devolver ao vôlei o que o vôlei me deu. E são tantas coisas. Depois de parar de jogar ao fim da Superliga passada, essa vontade aumentou. Por isso refleti bastante e decidi fazer parte deste movimento de mudança. Entendo o funcionamento do vôlei na quadra, sei das dificuldades de atletas, clubes e patrocinadores e agora quero conhecer melhor as necessidades das federações estaduais. E assim ver o Brasil decolar nos próximos anos - disse Serginho, bicampeão olímpico.
A chapa da situação terá o atual mandatário da entidade, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, buscando a reeleição. Ex-técnico da Seleção e atual diretor executivo da CBV, Radamés Lattari, será o candidato a vice.
Uma das novidades da eleição da CBV em 2021 será a "estreia" do voto eletrônico sem a necessidade de estar presente fisicamente. Até o último pleito, era obrigatória a presença dos eleitores no local de votação.
O Colégio Eleitoral da eleição para 2021 será constituído por 102 integrantes distribuídos da seguinte forma: as 27 federações; os quatro atletas das Comissões Nacionais (dois de vôlei de quadra e dois de vôlei de praia); 54 atletas das Comissões Estaduais (dois por estado); oito medalhistas olímpicos eleitos representantes; e nove clubes. No caso da CBV, os votos têm peso diferente. Para as federações e comissões nacionais de atletas, cada voto tem peso seis. Os demais têm peso um.