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Fluminense apresenta time de vôlei para a disputa da Superliga

Sassá, campeã Olímpica em 2008, é o destaque do Tricolor. Vice de Esportes Olímpicos afirma desejo de montar time masculino

Sassá ao lado do treinado Hylmer Dias
imagem cameraA ponteiro Sassá ao lado do treinador Hylmer Dias(Foto:Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro(RJ)
Dia 05/07/2016
16:52
Atualizado em 24/06/2022
12:14

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Na tarde desta terça-feira o Fluminense apresentou a equipe que disputará a Superliga de Vôlei na temporada de 2016/2017. O clube conseguiu o acesso após boa campanha na Superliga B na última temporada.  E na busca por reforços para a principal competição do Voleibol Nacional, o Tricolor Carioca trouxe a ponteira Sassá, campeã Olímpica em 2008. 

Em entrevista exclusiva ao LANCE!,  a jogadora revelou os motivos que a fizeram aceitar o convite do Tricolor Carioca. 

 -Em primeiro lugar, a oportunidade de voltar a atacar. A experiência que eu tive no ano passado como Líbero foi muito bacana, mas eu sentia falta de algo a mais. Então essa oportunidade de voltar a atacar, para mim, foi fundamental. E também por estar representando o Fluminense, que tem grande tradição no vôlei, foi o primeiro campeão brasileiro e hoje está voltando à elite e eu fiquei muito feliz com o convite. 

A nova jogadora do Fluminense destacou que o principal objetivo no momento é que o time consiga disputar de igual para igual com as demais equipes e que brigue, no mínimo, por uma vaga entre as oito melhores da Superliga. 

 - Acredito que a nossa equipe foi formada para disputar de igual para igual com outras equipes do Brasil. E o nosso principal objetivo é a classificação, mas a gente sabe que não vai ser fácil, né? A Superliga é uma competição super equilibrada e longa, então a gente tem que ter uma boa preparação agora na pré temporada para que a gente faça aí um bom trabalho e consiga chegar pelo menos entre as oito. 

O discurso de estar pelo menos entre os oito melhores é compartilhado pelo técnico Hylmer Dias, que também destacou o quanto está feliz em treinar o seu clube do coração.
 
 - Estou muito feliz por estar treinando o Fluminense, o meu clube do coração. Estou aqui dentro desde os 12 anos e muito feliz mesmo. Dentro de quadra,  quero que o Fluminense seja um time aguerrido, que honre as tradições do clube e que seja competitivo, é a palavra que eu uso agora. Tem que ser competitivo para poder brigar de igual para igual...Tem quatro equipes que eu vejo hoje como mais forte que as outras: Rexona, Osasco, Praia Clube e Minas, mas a ideia do Fluminense é brigar para ficar entre os oito. O time tem que ser aguerrido para conseguir esse objetivo. 

O Lance! também ouviu Márcio Trindade, vice-presidente de Esportes Olímpicos do Fluminense. O dirigente falou que o clube planeja continuar investindo em demais esportes olímpicos, entre eles o basquete e o vôlei masculino. Ele destacou que o único empecilho para que os projetos saiam do papel é a falta de patrocínio. 

 - Fazer esportes Olímpicos no Brasil não é fácil, ainda mais nesse momento de crise. Você pode perceber que a gente está sem patrocínio e o departamento de Marketing está buscando. Em relação a outras modalidades, existe sim o planejamento, mas temos que fazer isso aos poucos. Estamos com um projeto para o ano que vem envolvendo o basquete masculino, assim como o vôlei masculino, mas a partir do momento que a gente consegue patrocínio o cenário muda. Agora, preparados para desenvolver uma equipe de basquete nós estamos, o que falta mesmo é o patrocinador. Não temos pressa.

Por fim, Trindade explicou porque o clube preferiu investir no  vôlei feminino e não em outras modalidades. 

 -Muito se fala que os outros times do Rio têm um clube de basquete e o Fluminense não, mas nós temos uma equipe de Voleibol forte e eles não. Não é uma escolha de Sofia, é uma questão de planejamento mesmo. Você tem que ir aos poucos e ir direcionando a sua energia e finanças para um determinado lado. Nós sentimos que o vôlei já tinha uma base muito forte no feminino e então o percurso é mais facilitado.

Por fim, ele explicou como o clube chegou ao nome da Sassá e o que fez para trazê-la.

 - Trazer a Sassá foi muito tranquilo. A Comissão Técnica desenvolveu o perfil das atletas. Mantivemos 9 atletas da Superliga B e trouxemos 7 reforços e todos eles muito pontuais. E no momento que a gente entrava em contato dizendo que era o Fluminense, acabavam os problemas. Quem não quer defender o Fluminense? Nós só tínhamos que viabilizar a questão financeira e isso nós conseguimos. 

A Superliga está programada para começar na segunda quinzena de outubro. Além de Sassá, os principais nomes do  Fluminense são  a oposta Renatinha e a ponteira Ju Costa, ambas com grande currículo pela Seleção Brasileira. 

O Tricolor também trouxe Lara Nobre e Letícia Hage (centrais)  Juliana Perdigão (líbero), que jogou nas categorias de base e está de volta agora, além de Priscila Heldes (levantadoras).

Já Arianne Tolentino, Natasha Valente, Juliana Odilon, Julia Moura, Nathália Daneliczin,  Jordanne Tolentino, Edna Bugmann,  Beatriz Rezende e Kika Motta são as remanescentes da última temporada. 

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