O Dentil Praia Clube comemorou o segundo título em menos de uma semana. Depois de conquistar o Super Vôlei, no último dia dia 30, em Saquarema, ao derrotar o Sesc RJ Flamengo por 3 a 1 na final, no último sábado, o time de Uberlândia voltou a bater o rival carioca, pelo mesmo placar, na noite desta sexta-feira, desta vez na decisão da Supercopa, na cidade de Campo Grande (MS). As parciais foram 25-16, 23-25, 25-21 e 25-18.
O Praia comemorou o tricampeonato da competição – venceu o Osasco, em 2018, por 3 a 1, e o Itambé/Minas, por 3 a 0, na decisão de 2019.
A equipe do Triângulo voltou a fazer um jogo muito agressivo e confirmou que chega forte para a Superliga – que começa segunda-feira – não só pela solidez do time titular, mas também pelas boas opções no banco.
Contra o Sesc RJ Flamengo, a equipe cometeu poucos erros, contou com um saque taticamente eficiente, um bloqueio pesado e a já conhecida potência no ataque. E, o fundamento que não funcionou bem nas duas últimas edições da Superliga, melhorou muito neste início de temporada: a recepção.
A líbero Suellen fez novamente uma grande partida, principalmente na defesa. A holandesa Anne Buijs ainda sofre no passe e por isso é caçada no saque pelas adversárias, mas quando isso acontece Paulo Coco tem opções de sobra no banco para sanar o problema: Michelle e Mari Paraíba.
O técnico Bernardinho não pôde contar com a líbero Camila Gómez, que ficou no Rio de Janeiro tratando de uma lesão no joelho direito. Drussyla jogou como líbero e foi muito bem na defesa. Outra mudança na equipe foi a escalação da oposta Sabrina improvisada como ponteira no lugar de Ana Cristina, que não jogou. No segundo set, nova mudança no time. Ele sacou Sabrina que, assim como todo o time sofreu no passe na primeira parcial e começou com Gabiru de titular na ponta, mudança que deu nova cara ao time.
Fabíola fez uma partida apenas regular, cometendo dois toques e sendo imprecisa em alguns lances. Mas, a seu favor, o fato de não ter conseguido jogar com o passe na mão o tempo todo. Com Gabiru em quadra, depois de um primeiro set muito ruim, principalmente na recepção, as cariocas conseguiram equilibrar o jogo. A ponteira chamou a responsabilidade tanto no fundo de quadra quanto no ataque e foi fundamental para a vitória na segunda parcial: 25 a 23.
Lorenne só entrou no jogo a partir do terceiro set – quando marcou 12 pontos, mas não conseguiu evitar a derrota. O bloqueio do Praia funcionou bem, fazendo 7 pontos na parcial, contra apenas 2 da equipe do Rio. O Sesc RJ sentiu falta de uma outra central que ajudasse mais no ataque – além de Juciely. Milka deixou a desejar na definição das bolas e isso fez com que o bloqueio do Praia praticamente abandonasse a marcação da jogadora na rede.
No quarto set, o Praia contou com a eficiência de Martinez para conquistar a vitória e fechar a partida em 3 a 1. Com o passe ruim a partir da segunda metade do set, o Rubro-Negro passou a jogar muito pelas pontas, facilitando a vida do bloqueio mineiro.
Os dois times voltam agora suas atenções à Superliga 2020/2021, que começa na próxima segunda-feira. O Praia joga na terça-feira (10.11), contra o estreante São José dos Pinhais, às 20h, no Sul, com transmissão pelo Canal Vôlei Brasil, enquanto o Sesc RJ enfrenta o Brasília, no mesmo dia, às 21h30, com transmissão no SporTV2.