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O técnico José Roberto Guimarães renovou seu contrato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e, em LA 2028, pode conquistar a marca de 25 anos como treinador da seleção brasileira feminina de vôlei. Em entrevista exclusiva ao Lance!, o treinador falou sobre a sua trajetória até o momento e ressaltou a importância de novo projeto com as categorias de base e seu time em Barueri.
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Com os Jogos de Paris 2024, Zé Roberto chegou a marca de quatro medalhas Olímpicas em seis edições disputadas (ouro em Beijing 2008 e Londres 2012, prata em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024). O treinador comanda as brasileiras desde julho de 2003 e ao longo de 21 anos continua fazendo história.
Zé Roberto nos contou sobre o significado desse marco em sua carreira.
- Para mim é uma honra e uma missão ser o técnico da Seleção Feminina durante esse tempo. Era um sonho de adolescente que eu tinha de vestir a camisa do meu país de representar o Brasil. Durante essa trajetória de 21 anos, a gente teve vitórias, derrotas e muito aprendizado. Muitas jogadoras. que passaram temos que enaltecer e agradecer a participação delas nas conquistas que foram muito importantes. Acho que marcaram não só para o nosso país, mas também para o mundo inteiro - compartilhou o treinador.
O treinador nos contou sobre estar se aprofundando no treinamento dos times de categorias de base, assim como está realizando investimentos próprios para o seu time em Barueri, pois apesar de possuir patrocínios parceiros ainda há a necessidade dele completar para o time “sobreviver”.
Em seguida, conversamos sobre o planejamento com a equipe para LA 2028.
- Até Los Angeles, a gente tem um planejamento: jogar mais. Porque é um time jovem e está no seu processo de crescimento e de experiências novas. Os times precisam ter uma quantidade de jogos importantes. Assim como o crescimento e amadurecimento são importantes nesse processo dos próximos quatro anos no cargo.
Apesar de mais de 20 anos no cargo, a paixão de José Roberto Guimarães pela sua profissão e esporte são nítidos. O treinador têm orgulho de representar o país e seguirá por mais quatro anos em seu sonho da adolescência.
- O que me motiva (continuar como treinador) é representar o meu país e eu levo como missão uma coisa muito importante para mim: é muito forte estar ali e eu por outro lado também sou um professor de alma. Eu gosto de ensinar, eu gosto de estar na quadra, lá eu passei a minha vida inteira. Eu acho que mais dentro de uma quadra de vôlei do que qualquer outro lugar da vida - finalizou.