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Kalil endurece restriçoes em BH, mas futebol seguirá na capital mineira

Nesta sexta-feira, 12 de março, o prefeito de Belo Horizonte anunicou medidas mais duras para evitar a circulação de pessoas pela cidade

Mineirão - Atlético-MG x Santos
imagem cameraA bola segue rolando nos estádios de Belo Horizonte apesar das medidas mais restritivas na capital mineira- (FOTO: Twitter/Estádio do Mineirão)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 12/03/2021
18:29
Atualizado em 12/03/2021
18:59

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Nesta sexta-feira, 12 de março, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil anunciou medidas ainda mais restritivas na capital mineira com o intuito de controlar a pandemia de Covid-19 na cidade, que tem tido aumento de casos de forma exponencial, com o sistema de saúde estando em fase de pré-colapso.

Comércios não essenciais não poderão funcionar em nenhum horário e empresas que fornecem alimentação, como restaurantes, bares e lanchonetes só poderão fazer delivery. Nem puscar no comércio será permitido. Mas, o prefeito de BH não levou a restrição ao futebol, mantendo as partidas na cidade, o que não provocará a paralisação do Campeonato Mineiro.

Carlos Starling, infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus em Belo Horizonte informou que foi feito um estudo mostrando que a transmissão durante os jogos é nula.

- Nós temos o protocolo e montamos um banco de dados onde analisamos 2.423 partidas, 3.635 horas de jogos, envolvendo 13.237 atletas e fizemos 116 mil inquéritos epidemiológicos. Na análise de 67 interações, entre times adversários em que pelo menos três jogadores tinham sido afastados, mas com contactantes jogando, nenhum atleta, nesse contingente todo, foi infectado-disse o médico.

-O risco de transmissão durante o jogo foi absolutamente nulo. Ou seja, não teve nenhum caso de transmissão no campo. Os atletas que tiveram testes positivos, os vírus foram sequenciados, e não houve qualquer correlação entre vírus de um time com outro- completou Carlos Starling.

O atual protocolo imposto pela FMF exige testagem via PCR dos jogadores e da comissão técnica pelo menos 72 horas antes de cada partida, Carlos Starling diz que o futebol profissional é seguro e os casos de atletas contaminados aconteceram por quebra nos protocolos.

-Não houve também qualquer correlação da incidência de caso nas cidades e nos times de futebol. Ou seja, um absoluto descolamento de uma coisa para outra. Se seguir as normas, o futebol é seguro-concluiu.

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