Arana fala dos casos de balada no Galo e diz que o momento é de dar uma ‘segurada’ nas saidas
O lateral-esquerdo, porém, não fez julgamentos dos colegas de time vistos em eventos com aglomeração em plena pandemia da Covid-19
O surto de Covid-19 no elenco do Atlético-MG nas últimas semanas, afetou o time, que ficou sem vários jogadores por três jogos no Brasileirão.
E, com essa crise interna, dois casos de atletas do clube em eventos públicos com aglomeração chamaram a atenção, causando constrangimento para o Galo e os demais jogadores.
No último domingo, Dylan Borrero e Marrony foram “intimados” por integrantes de uma organizada do clube na porta de uma balada, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte Outro caso foi de Allan e Vargas, que apareceram em fotos e vídeos durante uma festa em Nova Lima, também na Grande BH.
Essas ações criaram uma ambiente de apreensão e expectativa de como o clube iria agir. O lateral-esquerdo Guilherme Arana falou que houve uma conversa entre os jogadores sobre os casos.
Ele afirmou que o momento é delicado e que é preciso dar uma segurada, sem fazer julgamentos com Marrony e Borrero.
- Essa última semana foi tensa no Galo. A gente não estava acostumado. Diversos times pegaram a Covid, e aqui no Galo não teve um surto. Quando aconteceu, a gente tomou um susto. Mas a gente conversa ali entre a gente, né? Eu acho que tem que ter esse respeito, tem que ter a maturidade de chegar e falar para um ou outro dar uma segurada. Eles sabem que o momento é delicado e sabem que é para dar uma segurada agora, que logo isso aí vai passar e terá o momento certo. Mas são pessoas especiais ali no grupo, que vão nos ajudar bastante-disse em entrevista à TV Globo. Em seguida, elogiou a dupla de jovens, afirmando que entenderam a gravidade da situação.
- O Dylan, recém-convocado pela seleção colombiana, é um garoto muito promissor. O Marrony também é muito jovem e teve essa infelicidade. São garotos e vão aprender. Tenho certeza de que não vão repetir - disse Arana.
O Atlético-MG disse que os dois casos de “baladeiros” serão tratados internamente, sem alarde, como disse o presidente Sérgio Sette Câmara.