‘Assumo a responsabilidade’, diz Micale, após empate com o Palmeiras
Treinador foi muito vaiado ao promover saídas de Adílson e Cazares, para entradas de Yago e Robinho, na etapa final<br>
Mesmo com dois jogadores a mais, o Atlético-MG não conseguiu superar o Palmeiras e acabou empatando por 1 a 1, na tarde deste sábado, no Independência. Alvo de muitas críticas, o técnico Rogério Micale chamou a responsabilidade do resultado para si. O treinador foi vaiado ao fazer duas substituições que, nitidamente, não deram certo: sacou Adilson para colocar Robinho, aos 12 minutos; e tirou Cazares para colocar Yago, aos 22.
- Assumo a responsabilidade. Tem dia que a substituição dá certo, tem dia que nem tanto. Fui infeliz porque não ganhamos o jogo. Se tivéssemos vencido, teriam sido boas as substituições. Vivemos no fio da navalha. Mas estamos ali para tomar decisões. E pensei que aquelas seriam as melhores. Sem querer transferir responsabilidade. Vamos seguir em frente - afirmou o treinador, que tentou explicar a entrada de Robinho no lugar de Adilson.
- Focamos pelas laterais do campo. Mas o Palmeiras ainda estava com nove na linha e conseguia escapadas perigosas. Vi que Palmeiras, naquele momento, estava tendo todas as segundas bolas caindo no pé dos atacantes, remontei. Aí veio a segunda expulsão, mas eu já tinha feito as três substituições - completou o comandante atleticano.
Com o resultado, o Atlético, além de perder a chance de entrar no G4, pode despencar na tabela de classificação. No momento, o Galo ocupa a décima posição, com 30 pontos, apenas um a menos que o Cruzeiro, sexto colocado. O problema é que o clube mineiro está rodeado de equipes que ainda não jogaram na rodada, o que pode fazer sua colocação ser ainda pior.