Atlético-MG envia ofício à CBF e fala em ‘escândalo’ por pênalti não marcado no duelo com o Corinthians
O presidente e o vice do clube direcionaram um documento com as solicitações do clube à comissão de arbitragem da CBF, buscando respostas sobre a postura dos árbitros
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O Atlético-MG ainda não “engoliu” a não marcação de um pênalti sobre o atacante Vargas, no sábado 14, no duelo contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, que teve vitória alvinegra de virada(2 a 1). Os mineiros questionam não só a falta de marcação no campo, mas também a falta de revisão do VAR no lance.
Após o jogo, dirigentes do clube já diziam que iriam protestar contra o corpo de arbitragem. E nesta segunda-feira, enviou um ofício à CBF e Comissão de Arbitragem da entidade cobrando ter acesso às conversas da equipe de arbitragem no lance entre Gil e Vargas, além de cobrar o afastamento dos árbitros. O Galo fala até em escândalo pela jogada não sido assinalada.
-Aconteceu um verdadeiro escândalo na arbitragem do jogo acima referido-dizia um trecho do ofício á CBF.
Os alvos da ira atleticana são Rodrigo Dalonso Ferreira (SC), árbitro de campo, e Pathrice Wallace Corrêa Maia, (RJ) que comandou o VAR. O vice do clube, Lásaro Cândido, postou um vídeo em que fala do assunto e de uma suposta falta de isonomia de quem conduziu a partida. Ele citou que lances do VAR no jogo Palmeiras x Fluminense foram divulgados.
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Protestos, arbitragem, VAR, veto etc @Atletico pic.twitter.com/1jtSQdaWnO
— Lásaro Cândido (@lasaroccunha) November 16, 2020
- Causa estranheza que no mesmo dia, no jogo realizado às 21h30min entre Palmeiras e Fluminense, algumas jogadas daquele jogo tiveram o áudio ao vivo divulgado, sugerindo comportamento não isonômico e lançando dúvidas quanto ao cumprimento dos protocolos e as regras básicas de arbitragem, inclusive em relação ao VAR - dizia outra parte do ofício do Galo.
Atlético quer uma posição oficial do presidente de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, sobre a jogada entre Gil e Eduardo Vargas dentro da área corintiana. O Galo cobra o posicionamento, a marcação do pênalti e a expulsão do zagueiro do Timão.
- Aconteceu um verdadeiro escândalo na arbitragem do jogo acima referido, em que o árbitro de campo, com visão frontal do lance aos quatro minutos, deixou de assinalar uma penalidade máxima, não tendo tampouco aplicado o cartão vermelho pelo “agarrão” feito pelo zagueiro Gil do Corinthians.
O Atlético-MG reforçou seu pedido para ter acesso aos áudios e vídeos do VAR. O clube mineiro estuda até medidas judiciais no STJD, caso julgue necessário.
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