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Atlético-MG ganha processo no valor de R$ 600 mil de ex-fornecedor

O Galo acionou a Justiça contra a Filon, que fabricava os uniformes do alvinegro com a marca Puma assinando os materiais. A empresa pode recorrer

Camisa Atlético-MG (FOTO: Reprodução)
imagem cameraCamisa  do Atlético-MG fabricada pela Filon era assinada pela Puma-  (FOTO: Reprodução)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 14/07/2020
19:38

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O Atlético-MG conseguiu uma vitória nos tribunais contra um ex-fornecedor de uniformes do clube. O Galo conseguiu uma sentença favorável na 34ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte contra a Filon Confecções, que terá de pagar ao time mineiro R$ 605.011,62.

O alvinegro moveu ação contra a empresa 2019, que fabricava as peças assinadas pela Puma, entre 2014 a 2015, por descumprimento do contrato, não realizando o pagamento da última parcela dos "royalties mínimos garantidos". A dívida era de R$ 500 mil e foi ajustada após o processo judicial.

Veja a decisão da juíza Raquel Bhering Miranda:

"Assim, nos termos do art. 487, I do CPC, JULGO PROCEDENTES os pedidos contidos na exordial para condenar à requerida a pagar ao autor a importância de R$487.798,60, referente as parcelas inadimplidas da renegociação da dívida (royalties e débito trabalhista), quantia esta que deverá ser corrigida monetariamente pelos índices fornecidos pela egrégia Corregedoria Geral de Justiça e acrescida de juros de mora à base de 1% (um por cento) ao mês, ambos a incidir desde o vencimento de cada parcela".

O acordo entre Atlético-MG e Filon, que representava a Puma, previa o pagamento mínimo anual de R$ 2 milhões, entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2016, totalizando R$ 4 milhões, divididos em oito parcelas de R$ 500 mil. Seriam, portanto, oito parcelas de R$ 500 mil, totalizando R$ 4 milhões. A Filon não pagou a última parcela, que vencia em julho de 2015, gerando o processo.

O Galo também está na Justiça contra outro ex-fornecedor. A empresa que detém a marca Topper, que assinou as coleções de uniformes de 2017 e 2018, está sendo processada no valor de R$ 3,4 milhões. Além da marca nacional, o alvinegro queria processar a canadense DryWorld, que teve várias atritos, e um rompimento brusco antes do fim do vínculo, mas não levou a ação adiante. Atualmente, a francesa Le Coq é a fornecedora do Galo. O acordo se iniciou em 2019 e vai até 2022.

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