Atlético-MG quer repetir ‘fórmula’ Paulinho para reforçar elenco
Clube mineiro busca se manter forte no mercado sem onerar os cofres do alvinegro
O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, afirmou que o negócio para trazer o atacante Paulinho, que estava no futebol alemão, foi uma chance imperdível para o clube. Paulinho fechou com o Galo após conversas de quase um ano e superando a concorrência, para ficar com o jogador de 22 anos.
- Só podemos essa condição de negociar com o atleta e agente nos últimos seis meses. Mas já estávamos conversando há quase um ano, na tentativa de convencê-lo a voltar ao Brasil. Depois tratar com pessoas sérias, com Paulinho, família dele, o agente Carlos Leite. Eles tiveram posicionamentos importantes. Fomos o primeiro clube a procurá-lo. Depois surgiram outros - afirmou Caetano, à Rádio Itatiaia.
-É jovem, vem com muita gana no Atlético, e com esse desejo de participar de um novo ciclo da seleção brasileira - prosseguiu o dirigente.
O negócio “irrecusável” a que Rodrigo Caetano se referia é sobre Paulinho ter vindo para o Atlético sem custos, além dos salários. O diretor e o time mineiro tem feito vários negócios nesse modelo e baixo custo. Das 15 contratações do Atlético na gestão de Sérgio Coelho, apenas duas vezes o Galo colocou dinheiro para trazer algum atleta na compra direitos econômicos.
Paulinho assinou por empréstimo até o meio do ano que vem. Ele estava no Bayer Leverkusen, da Alemanha, A partir desse período, ele fica em definitivo no Galo, quando seu contrato expira com o clube alemão. Caetano explicou que o Atlético tenta outras formas de reforçar o elenco, já que não tem o mesmo poder de investimentos de clubes como Palmeiras e Flamengo.
- Se não temos o mesmo caixa, temos que chegar antes. Às vezes você consegue vencer a concorrência assim. Paulinho só iria para o Brasil e fosse para o Galo, e só iria ouvir outros clubes se o Galo não topasse as condições. Agimos dentro do protocolo e concretizamos a volta de um jovem talentoso - completou.