Atlético-MG questiona revisão do VAR em pênalti marcado no jogo contra o Athletico-PR, pela Libertadores
Árbitro de campo e do vídeo levaram sete minutos para decidir sobre a marcação da penalidade
A Conmebol divulgou o áudio do VAR no lance do pênalti marcado a favor do Athletico-PR, no jogo contra o Atlético-MG, na última terça-feira, 18 de abril, pela segunda rodada do Grupo G, em que o time mineiro foi derrotado por 2 a 1. O lance foi muito questionado pela equipe Alvinegra.
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O lance que originou a penalidade e a confusão se iniciou em uma batida de escanteio do Furacão em que o jogador cabeceia e a bola bate na barriga de Paulinho e depois no seu braço. O árbitro de campo, Pablo Echavarria, da Argentina, deixou o lance seguir e o VAR, comandado por Hector Paletta, chamou para a revisão.
A equipe de arbitragem demorou sete minutos para decidir pela marcação da infração, sendo cerca de três para buscar o melhor ângulo de câmera para análise. Os árbitros destacaram que o atacante do Galo ampliou o espaço com o braço aberto e bloqueou a bola, desviando o sentido que ela iria, que seria o gol.
O árbitro de campo disse que viu que a bola bateu no peito de Paulinho e que a cabeçada foi dada muito próximo ao corpo do atleta. Em seguida, o árbitro de vídeo orienta pela análise no monitor:
- Vá ao programa. Cabeça do atacante, mão com o volume ampliado - disse a cabine do VAR.
- Perfeito, há uma mão de bloqueio. Vou com pênalti e cartão amarelo ao camisa 10 - devolveu o árbitro de campo.
Muitas reclamações
O atacante Hulk saiu de campo nervoso e disparou contra a arbitragem da partida, pelo lance marcado em Paulinho e na condução do jogo.
- O Paulinho estava muito em cima, vim conversar com o quarto árbitro, falei: "Professor, a regra diz que se tiver muito próximo, não é pênalti". Ele disse: "Exatamente, não foi pênalti, mas o VAR tem que chamar para a decisão ser do árbitro". Só o árbitro viu pênalti. Nosso gol não posso falar se foi impedimento ou não.
Hulk também reclamou da arbitragem sul-americana, em geral, por permitir que o time que estiver vencendo - principalmente o goleiro - pare tanto a partida, fazendo "cera".
- É Campeonato Brasileiro ou Conmebol, o jogo para muito. O goleiro faz o que quer. Se a gente estiver ganhando, o Everson vai fazer o que quiser e não vai tomar cartão. Se o time adversário tiver ganhando, ele vai fazer o que quiser. Enquanto isso não mudar, vai ser uma merda o futebol.