Atlético-MG é multado pela quarta vez pela Conmebol

O clube mineiro terá de pagar mais 20 mil dólares por suposta quebra de regulamento da Libertadores nos quesitos de publicidade e uso da marca da competição no uniforme

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O Atlético-MG não está gozando de muito prestígio junto a Conmebol em 2019. O clube, que disputa a Libertadores da América, voltou a ser multado pelo Tribunal Disciplinar, órgão independente da entidade, completando a quarta punição desde que o Galo iniciou sua participação na disputa continental deste ano. A multa, por supostas irregularidades nos regulamentos de uso da marca da Libertadores e por publicidade ilegal, será de 20 mil dólares (cerca de R$ 79,2 mil), que serão descontados dos valores de premiação e direitos de televisão que o clube terá direito.

O tribunal acusa o Galo novamente de uso incorreto do patch da competição, que deveria ficar “livre”, sem qualquer outra marca “poluindo” a marca da Libertadores. O Galo teria usado o símbolo ao lado de um de seus patrocinadores. Essa punição é referente ao jogo contra o Defensor-URU, pela volta da terceira fase pré-grupos, no dia 12 de fevereiro.

A segunda punição se refere à mesma partida, mas a acusação é de publicidade ilegal. O Galo não escondeu os escudos do América-MG, dono do Independência, que são símbolos institucionais, não fazendo menção a nenhuma marca concorrente aos parceiros da Conmebol. Porém, a confederação não entende dessa forma e aplicou a multa no alvinegro de Minas. O artigo 183 da Libertadores diz que os clubes mandantes tem a “obrigação de manter o estádio livre de todo tipo de publicidade, inclusive institucional e/ou nomes e símbolos de clubes e/ou associações que não participam do jogo”.

O Atlético-MG é reincidente em mais duas oportunidades, gerando duas multas anteriores, uma de cinco mil dólares e outra de quinze mil, em jogos contra o Danúbio-URU, na segunda fase pré-grupos. A terceira multa foi pelo imbróglio gerado pelo atraso na entrega das inscrições de seus atletas. O valor de 15 mil dólares foi pago pelo CBF, que assumiu a culpa pela demora no envio da relação de atletas. Desta vez, o time mineiro poderá recorrer e a diretoria alvinegra tem sete dias para tentar mudar a decisão no caso.

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