Atlético-MG negocia com credores para evitar sanções na FIFA
O clube mineiro em procurado os times com quem tem pendências para renegociar débitos e não ter punições da entidade que rege o futebol
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Desde que assumiu o Atlético-MG, em janeiro de 2018, a diretoria do clube, capitaneada pelo presidente Sérgio Sette Câmara, colocou como meta sanear o clube após anos de gastos altos no futebol com nomes caros, como Fred e Robinho, que oneraram os cofres do clube.
O trabalho da diretoria do Galo é deixar as finanças em ordem acertando o caixa interno, mas também com os credores do clube, que podem dar dor de cabeça futura caso o Galo deseje investir em reforços.
A equipe mineira quer evitar sanções da FIFA por pendências que possui com alguns times em negociações de outras gestões e também da atual. Os mineiros devem quantias para o Dínamo de Kiev, quando contratou o atacante André, Boca Juniors, na transação do zagueiro Cáceres, Sporting-POR, por Elias e Spartk Moscou, dono do volante Rafael Carioca antes de vir para Minas.
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O Atlético-MG já procurou esses times para renegociar as pendências, que segundo o clube, serão dívidas quitadas ainda este ano.
Problemas novos e outros mais antigos estão sendo sanados pela diretoria, que tenta deixar o clube em uma situação segura. Diretor financeiro, Carlos Fabel explica por que o Atlético-MG vem negociando diretamente com os clubes e refazendo seu nome no mercado da bola.
O Galo também vai iniciar os contatos com mais quatro clubes para iniciar as tratativas. O Atlético-MG ainda deve para o Al Gharafa, por Diego Tardelli, o Huachipato, na vinda do venezuelano Otero, Udinese-ITA, pelo lateral Douglas Santos e com o Junior Barranquilla, por Chará.
Caso Huachipato terá decisão nesta quinta-feira
Uma das pendências do Galo poderá ter uma solução já nesta quinta-feira, 10 de janeiro, pois sairá a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) sobre a dívida cobrada pelo Huachipato-CHI sobre a contratação de Otero.
Os chilenos acusam o Atlético-MG de não ter repassado metade do dinheiro arrecadado pelo empréstimo do venezuelano para o Al Wehda, da Arábia Saudita.
Otero foi emprestado por 5 milhões de euros e como dono de metade dos direitos do jogador, os chilenos julgam ter direito em parte do valor do empréstimo do meia.
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