Atlético-MG pode homenagear volante Adílson com jogo 100
O jogador anunciou a aposentadoria na sexta-feira, 12, por um prolema cardíaco. Com 99 jogos,o clube planeja deixá-lo em campo alguns minutos para chegar à centésima partida
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Após anunciar a aposentadoria do futebol, pela descoberta de uma doença cardíaca, o volante Adílson recebeu apoio do clube, dos colegas de time e até do rival Cruzeiro em seu momento de dificuldade. Uma homenagem poderá acontecer para o jogador, graças à mobilização de vários torcedores que se mobilizaram nas redes sociais para pedir que o agora ex-jogador jogue alguns minutos com a camisa do Galo para chegar ao jogo número 100 pelo alvinegro de Minas.
Adílson fez 99 partidas pelo Galo desde que chegou ao clube, em 2017. E, o desejo dos atleticanos poderá se realizar, rendendo uma homenagem bacana para o jogador. O diretor de futebol, Rui Costa, admitiu a possibilidade de a ideia se concretizar.
-Penso que tudo o que nós pudermos fazer para tornar muito sólida essa relação do Adilson com o Atlético, do Adilson com a nossa torcida, nós temos que fazer. Se esse é um desejo da torcida, se esse for um desejo dele e se isso de alguma forma contribuir para que esse rito de transição dele se complete, eu penso que essa é uma ideia extraordinária- disse Rui antes do jogo contra a Chapecoense, pelo Brasileiro.
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Mesmo com a boa vontade de fazer o gesto para Adílson, Rui Costa ressaltou que alguns cuidados devem ser tomados, além de consultar o ex-jogador se ele vai se dispor a jogar pelo menos um minuto.
-Tem que ver se isso é viável, se isso é possível do ponto de vista do regulamento da competição, se ele vai se sentir disposto a isso. Mas, de nossa parte, o que deixar o Adilson feliz e o que conectar ele, como eu disse, com o carinho que a torcida tem por ele, é minha obrigação fazer-completou.
Adilson foi diagnosticado com Cardiomiopatia hipertrófica ou miocardiopatia hipertrófica, que é uma doença do músculo cardíaco na qual uma porção do miocárdio (músculo do coração) está hipertrofiada (mais grosso) sem nenhuma causa óbvia, criando uma deficiência funcional do músculo cardíaco, o que pode causar arritmia ventriculares em jovens atletas, podendo causar desmaios, infarto do miocárdio e morte súbita. Esse mesmo problema matou o zagueiro Serginho, do São Caetano, em 2004, em um jogo contra o São Paulo.
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