Atlético-MG receberá R$ 12 milhões após 15 anos de disputa jurídica com o Banco Central do Brasil
O alvinegro estava sendo contestado pelo banco por supostas irregularidades nas vendas do atacante Renaldo e do goleiro Taffarel, nos anos 1990
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Em tempos de baixas arrecadações, qualquer dinheiro extra que entra na conta é bem-vindo. E o Atlético-MG tem algo a celebrar. O clube recebeu quase de R$ 12 milhões de uma disputa judicial com o Banco Central (Bacen), que já durava 15 anos.
O banco estatal executou uma ação fiscal contra o Galo por irregularidades nas vendas do Taffarel e Renaldo, jogadores que defenderam o time mineiro nos anos 1990. A informação foi divulgada pela Rádio 98 e confirmada pelo L!.
O processo se iniciou no ano de 2005 e foi registrado na 27ª vara federal de Belo Horizonte. Os R$ 12 milhões do Galo foram depositados em juízo até que a situação fosse resolvida. A defesa do Atlético demonstrou a "inaplicabilidade do débito".
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O Banco Central alegou que houve irregularidades nas vendas de Taffarel para o Galatasaray-TUR, após a Copa do Mundo de 1998, e do atacante Renaldo ao Deportivo La Coruña, em 1997.
A legislação da época dizia que era proibido que os clubes tivessem recursos oriundos de transferências internacionais em bancos fora do Brasil, sendo obrigados a colocar os valores em contas de bancos brasileiros.
O time mineiro evitou de trazer os recursos para o país a fim de evitar multas, já que era um dos vários devedores do Bacen no fim dos anos 1990 e início dos 2000.
Com a vitória, os recursos entraram nos cofres do clube, uma receita inesperada, que reforçará o caixa do alvinegro na temporada 2021.
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