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Atlético-MG registra queda de receitas e prejuízo de R$ 21 milhões

Balanço de 2018 do clube mineiro, assinado pelo presidente Sérgio Sette Câmara, circulou entre os conselheiros do clube, demonstrando as finanças do Galo

Sede do Galo
imagem cameraO alvinegro teve quedas nas receitas de 2018 devido à má campanha da equipe na temproada passada-Fellipe Lucena
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 15/04/2019
19:18
Atualizado em 15/04/2019
20:42

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O Atlético-MG registrou prejuízo em 2018. Pelo menos é o que diz um documento contendo o balanço financeiro do clube na temporada passada. A peça com os dados do Galo começou a circular entre os conselheiros do clube, que vão se reunir no fim do mês para analisar as contas do clube e avaliar o resultado da consultoria contratada pela diretoria atleticana.

O documento contendo o balanço foi assinado pelo presidente Sérgio Sette Câmara e mostra que o Galo fechou 2018 com prejuízo de R$ 21.850.588,00. O valor teve uma queda em relação a 2017, quando o déficit foi de R$ 25.120.812,00. Porém, a receita bruta do clube teve queda no ano passado de cerca de R$ 53,8 milhões. Em 2017, o alvinegro arrecadou R$ 311.067.381,00, contra R$ 257.785.138,00 no ano passado.

Um dado que pode ser destacado no balanço do Galo é a queda de receitas com bilheterias de jogos. Os valores caíram mais da metade de 2017 para 2018, com redução de R$ 17 milhões para R$ 8 milhões.

Outra redução importante nas receitas do clube foram nos números de arrecadação com patrocínios e o programa sócio-torcedor o, Galo na Veia. O montante dos direitos de transmissão de jogos também caiu, passando de R$ 171 milhões para cerca de R$ 100 milhões, recebidos no ano passado.
Menos receitas, maior endividamento.

Se as receitas de 2018 caíram, o endividamento do clube aumentou de 2017 para 2018. O dinheiro que entrou com a venda de jogadores, cresceu de R$ 43 milhões, em 2017, para R$ 81 milhões, obtidos em 2018.

A dívida atleticana subiu 13%, passando de R$ 575 milhões para R$ 652 milhões. A maior parte do endividamento do Galo está com bancos e fundos de investimento. São cerca de R$ 106 milhões, e também a terceiros, que foram citados no balanço como "pessoas físicas/jurídicas não financeiras", o que corresponde a quase R$ 146,2 milhões do montante devido.

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