Bebeto de Freitas, técnico da Geração de Prata, morre aos 68 anos
Um dos grandes nomes do esporte brasileiro, Bebeto não resiste a parada cardíaca em evento de apresentação do time de futebol americano do Atlético-MG e morre em BH
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O esporte brasileiro está de luto: Bebeto de Freitas morreu nesta terça-feira aos 68 anos, em Belo Horizonte. O então diretor de administração e controle do Atlético-MG não resistiu após sofrer uma parada cardíaca quando acompanhava o lançamento oficial do time de futebol americano do clube, na Cidade do Galo.
Bebeto de Freitas chegou a ser atendido por um helicóptero do Corpo de Bombeiros e duas ambulâncias (do Samu e do Corpo de Bombeiros). Em nota, o clube decretou luto oficial de três dias e afirmou:
"É com muito pesar que informamos o falecimento de Bebeto de Freitas, Diretor de Administração e Controle do Atlético, nesta terça-feira.
Bebeto sofreu uma parada cardíaca, pouco depois de participar de um evento na Cidade do Galo. O Diretor foi atendido prontamente, mas não resistiu".
LEGADO INTENSO NO VÔLEI E NO FUTEBOL
A carreira de Bebeto de Freitas no esporte teve início nas quadras de vôlei. Foi um dos grandes jogadores de vôlei do Botafogo, onde foi campeão carioca entre 1965 e 1975. Além disto, defendeu a Seleção Brasileira nos jogos Olímpicos de 1976.
Em seguida, passou por um desafio ainda maior no vôlei: comandar a Seleção Brasileira masculina. E sob seu comando, fez história em 1984, ao ser o técnico da "Geração de Prata". Depois, comandou o Brasil na Olimpíada de 1988.
Também como técnico, consagrou-se em outro país: na Itália, liderou o Mexicano Parma, onde foi campeão cinco vezes. O grande desempenho o levou a assumir o comando da Azzurra entre 1997 e 1998, onde faturou a Liga Mundial de 1997.
Em 1999, Bebeto mudou de ares e de território: aceitou o convite para ser manager do Atlético-MG - a equipe faturou o Estadual e foi finalista do Brasileiro. Dois anos depois, voltou ao clube, que ficou na quarta colocação no Nacional.
Entre 2003 e 2008, Bebeto de Freitas assumiu um desafio ainda maior: o de presidente do Botafogo. Em sua gestão, ele reestruturou um clube que acabara de ser rebaixado, e o Glorioso voltou à elite, além de conquistar o Carioca de 2006.
Em 2017, o ex-dirigente assumiu a pasta de Secretaria e Lazer na prefeitura de Belo Horizonte, a convite do atual prefeito, Alexandre Kalil. Mas deixou o cargo com a eleição de Sérgio Sette Câmara, para se tornar diretor de administração e controle do Galo, em seu último trabalho.
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