Cazares culpa marcação individual por altos e baixos no Atlético-MG
O meia se defendeu explicando os motivos de ainda não ter emendado uma série de jogos bons com a camisa alvinegra
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O grande mistério para o torcedor atleticano nos últimos dois anos é o motivo do meia equatoriano Juan Cazares não apresentar em sequência o grande potencial que possui.
O jogador alterna grande apresentações com partidas apagadas, gerando indignação do torcedor e até teorias sobre o seu comportamento extracampo.
Cazares se pronunciou sobre o seu desempenho e o porque e justificou os bons e maus jogos pela forte marcação que recebe durante as partidas, tendo dificuldades em se livrar dos marcadores.
- Quando você vê os jogos, quando eu fico mais solto, dá pra jogar mais. Treinadores adversários mandam um cara ficar só comigo. Aí é difícil. Onde vou, ele está ali. Aí é difícil jogar, administrar o jogo. Se você reparar, sempre tem um cara ou dois na marcação. Nunca me deixam solto. Às vezes vou lá em cima (no ataque) com Ricardo, para ficar mais perto dele, ficar mais perto da área, mas aí a bola não chega em mim. Difícil. Muitos torcedores não veem isso, mas aqui dentro a gente vê outra coisa. Fico tranquilo. Quando estou solto, tento fazer o melhor, explicou.
O camisa 10 do Galo continuou a sua defesa: .
- Tive uma bola no jogo com o Fluminense que dei pra Chará, veio o pênalti. Uma que tiver, tem que clarear, dar para Ricardo, deixar na cara do gol. Mas às vezes não tem como, existe a marcação pessoal comigo. Aí é difícil, lamentou.
Com a chegada de Levir Culpi, Cazares espera jogar mais à frente, solto sem tantas responsabilidades de marcação
- Contra o Fluminense, tive mais liberdade. Estava lá em cima, perto do Ricardo, para não baixar muito, porque estou longe do gol. Deixamos Elias e Adilson para administrar a bola e trazer para a gente. Luan deu para mim, tentei uma, dei para Chará, ele driblou o goleiro, pênalti. Tenho que estar lá em cima, tenho que estar solto, com mais liberdade. Quero isso. Acho que o Levir vai me deixar mais solto, mais livre. Não sou de marcar, mas vou tentar ajudar. Vou tratar de fazer o melhor e buscar uma sequência de bons jogos. Thiago Larghi também falava, mas eu estava mais recuado. Vamos nos conhecer pouco a pouco, ele chegou agora. Vamos ver o que ele quer, concluiu.
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