Conselho do Atlético-MG aprova orçamento 2021 de R$ 401 milhões

A votação sobre as contas do Galo para o ano que vem foi tranquila e o próximo presidente, que deve ser Sérgio Coelho, já sabe com o que irá trabalhar no clube

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O Conselho Deliberativo do Atlético-MG se reuniu na noite da segunda-feira. 30 de novembro para votar o orçamento do clube para 2021, enviado pela atual diretoria.

Sem muitas discussões, os os conselheiros estiveram reunidos no Labareda, um dos clubes sociais do Galo e levaram apenas uma hora para aprovar, por unanimidade, a previsão orçamentária para 2021.

O empresário Sérgio Coelho, candidato único à sucessão de Sérgio Sette Câmara, e que deverá ser eleito, estava presente na votação e já sabe como serão as contas do Galo para o ano que vem.

O Atlético-MG projetou o seu orçamento da próxima temporada. com receitas de R$ 401 milhões, R$ 92,3 milhões a mais do que em 2020.

No documento analisado pelos conselheiros, o time alvinegro prevê uma “sobra” de R$ 5.018.000,00 com receitas e despesas, acima do .R$ 1,9 milhão positivos previstos para este ano, mas que será impactado pela crise da Covid-19.

Somente para contratações e aquisições de direitos econômicos, o Galo pretender usar R$ 60 milhões. Em 2020, o orçamento foi de R$ 20 milhões,com recursos do clube, sem contar a ajuda dos parceiros para contratar atletas e o técnico Jorge Sampaoli.

A equipe mineira pretende arrecadar R$ 120 milhões com a venda de jogadores e mais R$ 183 milhões com direitos de transmissão de jogos e premiações das competições.

Outros R$ 19 milhões estão previstos como arrecadação de bilheteria, muito afetada pelo esporte sem público em 2020. Também há previsão de R$ 24 milhões do programa de sócios (Galo na Veia) e R$ 22 milhões de patrocinadores.

Um dado extra é a previsão de entrada de R$ 1,8 milhão em comissões na venda de cadeiras e camarotes da Arena MRV, seu futuro estádio. As vendas devem gerar R$ 200 milhões que serão usados nas obras da arena. O Galo ainda pretende arrecadar R$ 7 milhões de projetos como o "Manto da Massa".


Despesas do Galo

O Atlético-MG também já trabalhar com as despesas de 2021. Estão reservados R$ 30 milhões para pagar dívidas na Fifa, R$ 10 milhões com débitos a clubes no Brasil; outros R$ 90 milhões para pagar empréstimos e outras dívidas, e R$ 175 milhões em gastos com "pessoal e encargos".

Já o futebol profissional, carro-chefe, terá um custo de R$ 319 milhões. A base receberá R$ 15 milhões de investimentos e mais R$ 3 milhões para obras de melhorias da Cidade do Galo.

As despesas operacionais irão ter redução de 15% nas ficando em R$ 26 milhões em 2021 contra R$ 35,7 milhões de 2020.

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