O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, fez uma análise ao ser perguntado das condições do gramado da Arena MRV. Em 2023, a grama natural mostrou problemas desde a estreia do clube no estádio, contra o Santos, em agosto.
Na resposta, Caetano reforçou a dificuldade que as Arenas possuem em ter uma grama natural. Isso leva em conta a falta de sol, vento e, também, os shows que elas recebem.
- Vamos ficar com a grama natural neste ano. Claro que, as Arenas, têm suas dificuldades em ter uma excelente grama natural. É a questão do sol, vento, água é superável. Somado tudo isso, tem os eventos. Quando você faz uma Arena, a prioridade é o futebol, mas, para que você tenha rentabilidade, você precisa fazer shows. Aí que tá o problema - disse o dirigente.
Inaugurado no ano passado, o gramado apresentou irregularidades logo na estreia, com placas soltas. Os problemas seguiram nos nove jogos do clube na Arena MRV e ficaram evidentes com os shows realizados no estádio.
O gramado da Arena sofre com a falta de luz solar em um dos pontos. Isso atrapalha no crescimento da grama e deixa mais frágil, ficando com buracos.
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Com a pausa de jogos, o clube aproveitou para, no mês de dezembro, realizar uma manutenção de olho no Campeonato Mineiro.
A mudança para o sintético, que já era dada como certa, agora segue em aberta. Tudo vai depender de como a grama natural vai responder aos jogos e eventos em 2024.
- Penso que essa discussão, no Galo, ainda vai seguir. Temos a iluminação artificial para iniciar a temporada em perfeitas condições. Esse ano vai ser um parâmetro para ver, se nos próximos anos, vai ser possível suportar eventos e jogos - concluiu.