A goleada do Galo sobre o Tupynambás, por 5 a 0, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro, não tirou da mente do técnico Rafael Dudamel o desejo de contar com um centroavante no time.
Dudamel já vinha comentando o pedido feito à diretoria atleticana nos primeiros dias de comando no Atlético-MG, mas depois do jogo contra a equipe de Juiz de Fora, o técnico voltou a falar sobre a necessidade de um artilheiro na equipe.
- Não é fácil conseguir centroavantes, e os atacantes são os mais caros e não temos muito. Temos que trabalhar muito forte. Nosso diretor esportivo e nosso presidente estão trabalhando, mas nos dá tranquilidade que vamos conseguindo outras alternativas, com Bruno Silva, com Franco Di Santo, com Ricardo, vamos ganhando e tirar o maior proveito do que temos aqui-disse, para, em seguida, definir o perfil do jogador que deseja para o comando de ataque.
-Nós necessitamos de um camisa 9 que faça gols. Que seja para jogar entre os zagueiros, que seja para aproveitar os espaços, que seja para ajudar seus companheiros, um camisa 9 inteligente que seja para fazer pivô, jogar pelas diagonais. Não é fácil conseguir-disse
Chance a Ricardo Oliveira
Sem marcar gols desde setembro de 2019, Ricardo Oliveira continua uma incógnita no elenco do Galo de 2020. Diante do Tupynambás, o “Pastor” entrou no segundo tempo e Dudamel comentou sobre a chance dada ao atacante.
- Todos os jogadores terão oportunidades, e os jogos irão marcando os momentos. Em Uberlândia, trocamos o Di Santo, estava cansado, e hoje estava planificado, essa quantidade de minutos de Di Santo, por não marcar gol. Mas sabia que iria jogar 15 minutos de segundo tempo e sairia para descansar que já havia acumulado uma boa quantidade de minutos. Necessitava dar a oportunidade ao Bruno. E com Jair um pouco mais esgotado, incluímos a Ricardo, um segundo ponta para poder tentar ter um jogo interior, mas a partida já estava sentenciada, controlada-explicou Dudamel.