Ex-técnico do Tijuana, Turco Mohamed relembra detalhes de jogo histórico contra o Atlético-MG
Atualmente, treinador argentino defende as cores do alvinegro
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O dia 30 de maio de 2013 estará, para sempre, marcado na memória e no coração da torcida do Atlético-MG. Afinal, naquele dia, um capítulo histórico e surpreendente da história atleticana, foi protagonizado pelo ex-goleiro e atual Gerente de Futebol do Galo, Victor Leandro Bagy.
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Naquela oportunidade, Atlético e Tijuana-MEX empatavam por 1 a 1, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, até o árbitro da partida assinalar pênalti a favor da equipe mexicana. Um gol adversário naquele momento, praticamente desclassificaria o time mineiro da competição.
Entretanto, minutos depois da marcação, Victor defende a cobrança, mantendo o Galo "vivo" na campanha, que culminaria com o título continental. Esse episódio, conhecido como "Milagre do Horto" (uma referência ao Estádio Independência, em Belo Horizonte) é, até hoje, lembrado com muito carinho pela torcida alvinegra.
Entretanto, dessa história o Brasil inteiro já sabe. Pensando nisso, em comemoração aos nove anos desde que a partida aconteceu, a GaloTV, canal televisivo vinculado ao Atlético-MG, entrevistou o técnico Antonio Mohamed. À época, Turco, como é chamado no Brasil, dirigia o Tijuana e contou detalhes da equipe estrangeira na partida histórica.
Mesmo saindo desclassificado do confronto, Mohamed reconhece que aquele dia estará marcado não só no coração das duas torcidas, mas na história do futebol.
"Um dia histórico. Muito emocionante. Estive do lado do perdedor, mas foi um momento histórico, que vai ficar marcado nos corações atleticanos e nos corações dos Xolos (torcedores do Tijuana). Parte da história do futebol.", declarou o comandante alvinegro.
Em seguida, o ex-técnico do Tijuana revelou que apenas ouviu o pênalti decisivo, defendido por Victor. E mais, o cobrador oficial dos mexicanos era Alfredo Moreno, mas Riascos "tomou" a bola, falhou na cobrança e entrou para história alvinegra.
"O batedor oficial era (Alfredo) Moreno, mas também podia bater Pellerano, Arce... Duvier (Riascos) pegou a bola e bateu. (...) Não vi (o pênalti), somente escutei (o estádio) e sabia que havia perdido. Depois eu vi pela televisão, no momento, não vi.", finalizou.
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