Futuro estádio do Atlético-MG poderá usar gramado artificial
Arena MRV, com previsão para entrega em 2022, pode seguir os passos de Athletico-PR e Palmeiras e usar grama sintética
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O futuro estádio do Atlético-MG, a Arena MRV, poderá ter campo com piso sintético ao invés de grama natural, seguindo a tendência mundial e dos dois principais estádios brasileiros, a Arena da Baixada, do Athletico-PR, e o Allianz Parque, do Palmeiras, ambos com gramados artificiais. O presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, foi quem revelou a existência da possibilidade.
A explicação do dirigente para uma possível opção deste tipo de piso é a Arena MRV poder ser multiuso, com jogos, shows e eventos, sem prejudicar o estado do campo. Com grama natural, há um desgaste que faz o campo ficar prejudicado.
- Venho conversando sobre a possibilidade de nós adotarmos a grama sintética. Porque, sem dúvidas, quando se tem um show, a grama não fica machucada como a natural. Conversei recentemente com o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, e ele me disse que a grama que está sendo colocada no Allianz Parque é muito similar à natural. É uma tendência que isso aconteça - disse Sette Câmara em entrevista à Rádio da Massa.
O Galo já está caminhando para estruturar a obra da Arena MRV, já que obteve todas as autorizações para mexer no terreno onde será o estádio, incluindo a parte de terraplanagem, que foi confirmada pela prefeitura de BH.
O Atlético-MG crê que ter um espaço para várias atividades além do futebol deixará o clube em condições de aumentar sua arrecadação, tendo na arena uma fonte de receita forte.
- Teremos muitos shows que ainda não acontecem em BH porque não podem ser no Mineirão, que não tem a modernidade de nossa arena terá, como a mobilidade que os promotores de grandes eventos querem, para mudar rapidamente o palco. Nosso estádio terá esse tipo de coisa - explicou o presidente.
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Grana só do Galo
O potencial de receita que o presidente alvinegro vislumbra com a Arena MRV se justifica, pois o Atlético arrecadará o valor integral de qualquer evento no estádio.
-Não há um clube no Brasil que tenha um estádio 100% dele, com a receita toda do clube. A WTorrre, que construiu o estádio do Palmeiras, é quem arrecada com shows lá. Em todos os outros estádios foram feito acordos, sempre há situação em que o clube não é detentor de 100% das receitas da arena. No caso do Atlético, tudo o que arrecadado virá para o clube, inclusive o valor pelo aluguel do espaço- disse.
Ações sociais
Sérgio Sette Câmara também falou de uma ação social que o Galo fará com o reaproveitamento do corte de árvores do terreno. A madeira cortada será revertida para beneficiar instituições assistenciais. Outro ato de responsabilidade será o acompanhamento dos animais que vivem no terreno e seu entorno, para que sejam cuidados e retirados de forma correta.
-A madeira suprimida será encaminhada para a Sociedade São Vicente de Paula, para fazer móveis. Existem biólogos acompanhando tudo, nosso estádio está no começo. Vamos começar a terraplanagem, respeitando a legislação, e daqui a três anos teremos o estádio pronto- concluiu.
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