Após proposta, Atlético-MG avalia situação de Pavón, do Boca Juniors
Atacante está em fim de contrato com o clube argentino
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A ida do atacante argentino Cristian Pavón, atualmente no Boca Juniors, para o Atlético-MG no meio do ano, dependerá exclusivamente do jogador. O Galo já enviou uma proposta ao atleta, mas quer garantir 100% que o negócio esteja confirmado para não haver atritos entre jogador e o Boca em sua saída.
O atacante, de 25 anos, já pode assinar um pré-contrato com outra equipe e o alvinegro está sendo cuidadoso, pois Pavón ainda tem contrato até junho com o Boca e um anúncio imediado de sua saída, pode gerar um ambiente desconfortável para o jogador no tempo que lhe resta na equipe argentina.
A diretoria do Galo tem focado a busca por reforços de jogadores em fim de contrato caso de Pavón. O alvinegro já realizou negócios nesse modelo com as vindas de Ademir e Otávio (que primeiro está emprestado pelo Bordeuax e depois ficará em definitivo). O mesmo ocorreu com o zagueiro Diego Godin, que saiu do Cagliari e veio para o Atlético sem custos.
Apesar de estar com uma proposta, Cristian Pavón é monitorado pelo Galo, pois tem uma acusação de crime sexual na Argentina. Porém, o alvinegro seguiu em frente com a negociação, pois o clube teve acesso a uma investigação dos autos do processo, e entendeu que o jogador é inocente das acusações.
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Outro problema que o clube mineiro terá de contornar é que Pavón tem seis jogos a cumprir de suspensão na Libertadores 2022, após punição da Conmebol sobre o Boca em 2021, quando o jogador foi um dos responsáveis pela briga no Mineirão no duelo do Galo contra o Boca no Mineirão, nas oitavas de final da Libertadores do ano passado.
Os cenários possíveis para o jogador no momento são: o Boca inscrever Pavón na Libertadores, mesmo fora dos seus planos e ele cumprir a pena na fase de grupos. Ou, o jogador chegar em julho e atuar na competição sul-americana apenas na final do torneio.
- Foi examinado tudo. Sobre o envolvimento dele, fizemos uma análise peremptória. (Não encontramos) nada que pudesse comprometer o jogador. Sabemos que há os seis jogos de suspensão. Nós estamos analisando ainda. Recorrer na Conmebol não dá. Eles se reúnem numa sala, três sozinhos que decidem. É complicado. Estamos acompanhando - disse o vice-presidente do Galo, José Murilo Procópio, ao canal no Youtube do jornalista Breno Galante.
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