O Atlético-MG perdeu uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em que era cobrado em 700 mil euros (cerca de R$ 3 milhões na cotação atual) pelo Huachipato-CHI, por uma parcela não paga da compra do meia venezuelano Rômulo Otero, em 2017. O Galo tem até o dia 30 de maio para pagar a dívida, evitando sanções para o clube.
Caso não faça o pagamento, o Atlético-MG corre o risco de ser impedido de contratar e inscrever novos jogadores durante uma janela de transferências. Não cabe recurso, pois a decisão é definitiva.
O julgamento no TAS entendeu que o Atlético-MG emprestou o jogador para o Al Wehda de forma simulada e não repassou o valor que os chilenos teriam direito por possuir 50% dos direitos de Otero. O Galo na verdade vendeu o jogador por 5 milhões de euros (R$ 22 milhões) em duas parcelas, sendo que o venezuelano foi para o clube árabe como empréstimo, com a preferência de compra e o valor do seu “passe” fixado.
A venda definitiva de Oytero ocorreu no início de dezembro de 2018, mas como os árabes não pagaram aos mineiros o restante do valor da venda, ele retornará no meio do ano e cumprirá o restante do seu contrato com o alvinegro até 2021.