O Atlético-MG segue tentando achar uma solução para um processo movido pelo empresário André Cury, que cobra quase R$ 900 mil do Galo por comissões pela participação na contratação do atacante Franco Di Santo.
O Galo tentou oferecer sua sede, que fica no bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, como garantia de que a dívida seria paga ao agente de jogadores. Porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde o processo corre, foi contra o pedido atleticano.
Foi a segunda vez que o clube mineiro tentou colocar sua sede para penhora. Nas duas vezes os magistrados da 39ª vara do TJSP negaram a solicitação do Atlético.
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O relator do processo disse em seu relatório que a sede do Galo já possui penhoras para cobrir dívidas fiscais, que possuem preferência em relação às cobranças cíveis.
- No mérito figura de rigor a manutenção do indeferimento do efeito suspensivo, isto porque denota-se que sobre o imóvel ofertado à penhora pela parte agravante recaem penhoras de créditos tributários, os quais possuem preferência. No mais, é de se notar o expressivo valor do bem ofertado quando comparado ao valor da dívida: afinal, a parte aparentemente requer a penhora da própria sede do Clube que titulariza!-diz o texto do despacho que negou o pedido alvinegro.
Se a sede não interessa ao empresário, a defesa de André Cury tentou ter sob tutela os 49,9% do Shopping Diamond Mall que pertencem ao Atlético como forma de garantia para o pagamento da dívida com o agente, o que pode acontecer no decorrer do processo.
André Cury tem valores milionários cobrados do Atlético-MG em diversas ações que correm em várias esferas jurídicas como TJMG, TJSP e na CNRD da CBF.