Gol dedicado a Patric e muita raça na virada: a noite do Galo na Liberta
O time mineiro sofreu para vencer o Zamora-VEN por 3 a 2, de virada, mas teve muita força mental para ir em busca dos seus primeiros pontos no Grupo E da competição
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A noite de futebol do Atlético-MG diante do Zamora-VEN foi para corações fortes. O mau jogo da equipe no primeiro tempo, quando saiu perdendo por 2 a 0, com pouca força em todos os setores do time, sendo dominado pelos venezuelanos, acabou em um final feliz, com a virada na etapa final por 3 a 2.
Os gols de Maicon Bolt, Vinicius e Fábio Santos foram conquistados na raça, e numa vontade que o time demonstrou durante todo, o jogo, e não com trabalho coletivo bem feito pela equipe atleticana comandada por Levir Culpi. Foi uma partida de tensão e alívio para o Galo, que deixou a lanterna do Grupo E da Libertadores e manteve acesa a esperança de conseguir uma vaga nas oitavas de final do torneio.
Alguns personagens do jogo viveram momentos de “céu e inferno”. Caso do lateral-esquerdo Fábio Santos, que não estava jogando bem, era vaiado pela torcida e acabou sendo o responsável pelo gol do Galo, que garantiu os três primeiros pontos alvinegros na Libertadores, após cobrança de pênalti, marcada depois do zagueiro do Zamora colocar a mão na bola dentro da área.
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Fábio resolveu homenagear outro jogador que tem sido muito criticado pelo torcedor do Atlético-MG: o lateral-direito Patric, que perdeu a vaga no time para Guga, que também não foi bem contra os venezuelanos, falhando na marcação do cruzamento que gerou o primeiro gol do rival no Mineirão.
-Incrível como o futebol nos proporciona esse tipo de coisa. Por isso é apaixonante. Quem imaginava que, depois do primeiro tempo horrível que fizemos, a gente faria isso. E coube a mim bater o pênalti da virada. Comemorei com o Patric porque eu e o Patric temos sofrido nos últimos meses com críticas, mas somos experientes, sabemos lidar. Está todo mundo de parabéns. Ainda bem que deu tudo certo hoje - disse Fábio Santos.
Sobre a tranquilidade que demonstrou na hora de bater o pênalti, mesmo sendo pressionado durante o jogo pela torcida, com vaias e até xingamentos, Fábio disse que a experiência prevalece nesses momentos.
-Eu treino bastante, não existe isso. Tenho que ter personalidade. Já não sou mais menino, tenho que saber lidar com esse tipo de situação. Futebol tem dessas coisas - disse em entrevista ao Fox Sports.
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