Só confiança não leva à Libertadores. Os desafios do Galo no Brasileiro
A missão alvinegra se torna mais complicada pelo mau desempenho no segundo turno, colocando o time apenas como o 17º na classificação com 13 pontos
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O discurso dos jogadores do Atlético-MG é de confiança, que ainda dá para se classificar para a Libertadores de 2019, apesar do mau momento do time, que não vence há cinco jogos e vê sua posição no G6 ameaçada.
- Permanecemos durante quase todo o campeonato no G6, então, fizemos por merecer estar ali, também tem coisa boa no trabalho. Vamos ver se a gente consegue demonstrar isso nesses últimos seis jogos, disse o lateral Fábio Santos.
O otimismo de Fábio Santos é importante. A união da equipe também, mas não será suficiente se dentro de campo, desempenho melhorar. Em 13 jogos, o Galo conseguiu apenas 13 pontos, um aproveitamento abaixo de 40%. Pouco para quem busca uma vaga na maior competição das Américas.
Perder pontos no segundo turno para equipes que lutam contra o rebaixamento como Vasco, Chapecoense, Vitória, Ceará e América-MG tem pesado, e muito, no risco de perder a vaga na competição sul-americana do ano que vem.
O Galo também não conseguiu se impor contra os grandes rivais. Empatou com o time reserva do Cruzeiro, não segurou Flamengo, Fluminense e Grêmio, em casa, o que gerou além da perda de pontos, o time deixou de vencer um possível concorrente direto.
A missão de ir à Libertadores se torna mais complexa porque o time está numa fase de queda vertiginosa de rendimento e terá pela frente duelos diretos que vão interferir no destino da equipe ao fim do campeonato.
Além do Palmeiras, o próximo domingo, líder do Brasileiro, o Atlético-MG terá o rebaixado Paraná, Bahia, Internacional, Santos e Botafogo. Dessas seis equipes, apenas o Paraná não tem qualquer interesse no campeonato. Os demais, ou lutam pelo título, Palmeiras e Inter, contra o Z4, Botafogo, buscam vaga na Sul-Americana, o Bahia, ou são rivais diretos pela vaga no G6, o Santos.
O percentual de pontos do Galo nesta reta final de Brasileiro terá de ser superior a 50% se ainda deseja emplacar uma classificação que salvará uma temporada cheia de mudanças e incertezas dentro e fora de campo da equipe atualmente comandada por Levir Culpi.
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