Mancini admite erro em tirar Cazares da equipe, mas diz que Galo teve domínio contra o Furacão
O treinador atleticano comentou a atuação do time e achou que a derrota foi um infortúnio com o belo gol de Vitinho, na parte final da partida
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O Atlético-MG vinha tendo um desempenho aceitável diante do Athletico-PR, criando chances,tendo boa postura em campo e vendo uma boa jornada de Cazares, que não se omitiu da partida, como ocorrera em outros jogos.
Quando o técnico Vagner Mancini tirou o equatoriano, aos 23 minutos do segundo tempo, para a entrada de Bruninho, a surpresa foi geral em que assistia ao jogo. O meia estava sendo o principal articulador do ataque alvinegro. O protesto das arquibancadas foi imediato com muitas vaias para o treinador, que admitiu a falha pela troca.
-A escolha pela entrada do Bruninho, foi pela condição que ele tem no um contra um. O Cazares vinha bem no jogo, com bons passes e infiltrações, mas o Bruninho é um cara um pouco diferente. Quando coloquei ele (Bruninho) tinha a intenção de ter um fato diferente, de quebrar as linhas. Muitas vezes a gente erra, o erro faz parte do jogo e estou aqui para admitir isso- disse.
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Sobre o time, o técnico comentou que houve domínio atleticano, mas o Furacão demonstrou mais poder de decisão, além do time ter ficado ansioso, já que o triunfo garantia o Galo na Série A de 2020.
-Hoje tivemos dois pontos que pesaram. O primeiro foi a ansiedade por saber que uma vitória, hoje, nos deixaria mais tranquilos no campeonato. E o segundo foi o poder de decisão em lances da partida de hoje. O Athletico teve pouquíssimas chances além do gol marcado, tivemos um domínio muito maior. Mostramos durante a semana pontos fortes deles, como virada de jogo, infiltrações e vimos isso hoje. Além disso, o toque certo, os lances errados em jogadas decisivas também pesaram durante a partida-disse, para complementar em seguida:
-Foi um jogo onde o Galo teve o domínio desde o início da partida, teve as principais chances e fazia um bom jogo. Infelizmente, o time foi lesado com um chute de fora da área, que desvia, e foi um castigo para um time que teve mais finalizações para gol, um domínio territorial. Em relação as substituições, o Luan pediu para sair, foi uma substituição planejada, pois o atleta atuou em uma função que não está acostumado e consequentemente se desgastou mais. A saída do Cazares, eu reconheço que desmontou o esquema ofensivo, admito a culpa. E a do Otero, também cooperou com esse desmanche do esquema, mas era uma mudança prevista, pela longa viagem que o jogador teve com a sua seleção. Além disso, todos aqueles que entraram, não estiveram bem- concluiu.
O Atlético-MG volta a campo quarta-feira, 27 de novembro, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, pela 35ª rodada. Mesmo com 41 pontos, o time ainda tem leve flerte com o perigo do rebaixamento e vencer os baianos será vital para confirmar o fim do risco de queda para a segunda divisão.
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