Na iminência da implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Atlético-MG já tem algumas diretrizes definidas. Embora não tenha o martelo batido com relação ao investidor, o Galo já admite que manterá parte da porcentagem sob as ações.
Segundo Rafael Menin, um dos mecenas do clube, o Atlético ficará com aproximadamente 40% das ações. Esse fato permite, de acordo com Rafael, um eventual novo investimento, caso seja necessário.
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- No momento atual, o Atlético terá pouco menos de 40%. Além de ter cadeiras (no conselho de administração da SAF), tem outro aspecto importante. Daqui cinco anos, por exemplo, o futebol brasileiro mudou de patamar, as valuations (investimentos) mudaram muito, você pode fazer novas rodadas de investimento. Quem vendeu tudo agora, e o limite é vender 90%, é muito mais complicado para fazer nova rodada de investimento. O Atlético, com esses 40%, pode fazer uma nova operação daqui 5 anos, por exemplo - disse, em entrevista ao ge.globo.
Com o restante da porcentagem, que segundo Bruno Muzzi, CEO do clube, será vendida por um "valor justo", o Galo pretende, inicialmente, quitar as dívidas onerosas. Essa parcela, na fatura do clube, corresponde a cerca de R$ 600 milhões.