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Novas lideranças: como Menin faz importante sobrenome do Atlético-MG ser ‘esquecido’ com o tempo

Galo vive um momento em que o torcedor tem novas idolatrias fora de campo, como o empresário Rubens Menin, que injetou dinheiro no clube

Rubens Menin
imagem camera"Papai Menin" ou "vovô Menin" viraram apelidos de reverência do torcedor alvinegro a Ruben Menin (Foto: Divulgação / MRV)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 04/12/2021
17:11
Atualizado em 04/12/2021
17:41

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"Já tomou café hoje, papai?" ou "já tomou a vacina contra a Covid, Menin?" são algumas das brincadeiras dos torcedores do Atlético-MG com o empresário Rubens Menin, um dos principais nomes do Galo na atualidade, graças aos investimentos enormes que o faz uma peça principal neste novo momento do clube. É muito por consequência disso que um importante sobrenome ligado ao Atlético começa a ser jogado para um segundo plano.

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Alexandre Kalil, ex-presidente responsável pela conquista das Copas Libertadores e do Brasil, em 2013 e 2014, respectivamente, vai ficando (e precisa do gerúndio) esquecido pelo torcedor atleticano. Kalil, que até pouco tempo era tido como o maior presidente da história do Galo, tem, aos poucos, perdido seu posto.

Curiosamente, o atual prefeiro de Belo Horizonte dá o título de "melhor presidente da história do Galo" ao pai, Elias Kalil, que morreu em 1993, aos 63 anos. Kalil Pai foi mandatário no Galo entre 1980 e 1985 e conquistou cinco títulos estaduais, mas seu grande feito foi comprar a área onde hoje está a Cidade do Galo.

Por outro lado, Menin, com um jeito bastante mineiro a propósito, faz seu nome ficar marcado na história do Atlético. Mesmo sem ser presidente, ele é membro do conhecido grupo dos 4 R'S - grupo de empresários que ajudam o clube neste momento, sendo eles Rubens e Rafael Menin (pai e filho), Renato Salvador e Ricardo Guimarães.

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Se o pai de Kalil foi o responsável pela aquisição do local onde o Galo treina atualmente, Menin é o grande nome por viabilizar a nova casa do Atlético. A Arena MRV está em construção, com previsão de término em 2023. O terreno onde será o estádio foi doado por Rubens Menin e é avaliado em R$ 50 milhões, segundo site da MRV Engenharia.

Além disso, após a confirmação da construção do estádio, a empresa MRV, que pertence a Ruben, comprou os naming rights do local por R$ 60 milhões, com direitos de usar o nome por dez anos válidos a partir de 2020.

Se for olhar os títulos, Menin já está perto de superar, visto que não é de agora que o empresário faz suas contribuições financeiras. A diferença é que, nos últimos anos, ele e seu filho estão mais focados em profissionalizar e evoluir o Atlético-MG.

Se, por um lado, a família Kalil tem o protagonismo por títulos de expressão pré-2021, os Menins já faturaram um Brasileirão e aguardam ansiosamente pelas finais da Copa do Brasil e Supercopa.

De uma forma ou outra, o Atlético está bem servido, e não pretende parar por aí. A expectativa é de um time mais forte em 2022, e o sonho é de mais taças nos próximos anos. 

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