Presidente do Atlético-MG nega qualquer irregularidade no Conselho Deliberativo
Sérgio Coelho disse que o "modus operandi" do órgão segue o mesmo da época na qual Alexandre Kalil era presidente
Após denúncias de possíveis irregularidades no Conselho Deliberativo do Atlético-MG, o presidente do clube, Sérgio Coelho, negou que haja qualquer fraude. Segundo ele, o "modus operandi" do órgão segue o mesmo de quando Alexandre Kali era dirigente do Galo. Vale lembrar que foi Kalil quem protocolou uma queixa-crime, junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e solicitou investigação no Conselho.
- Em 2010, houve a primeira eleição para o Conselho. O então presidente, Alexandre Kalil, na gestão dele, criou a prática, o "modus operandi" era: (ter) a cota (de sócio do clube) há mais de dois anos (para ser conselheiro). O que se fez em 2010, foi o mesmo que fizemos hoje. Absolutamente igual - declarou o dirigente alvinegro, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Na denúncia, Kalil alegava que conselheiros irregulares participaram da eleição do órgão. Então, caso a fraude seja comprovada, o Conselho Deliberativo ficaria inoperante de decisões futuras no clube, como a votação de implementação da SAF, por exemplo.
Em outro momento, Sérgio Coelho opinou sobre a decisão de Kalil em devolver as honrarias que havia recebido, como o Galo de Prata e a medalha de Honra ao Mérito. O presidente do clube mineiro pregou respeito ao ex-dirigente.
- Respeito a decisão do (ex) presidente Alexandre Kalil. A gente não pode achar que as coisas funcionam do jeito que a gente quer e acha. Se ele achou que é desse jeito que tem que ser, que seja - complementou.