Presidente do Galo admite atrasos de salários e reclama de cobertura mais ‘positiva’ para o rival Cruzeiro
Sérgio Sette Câmara afirmou que a imprensa não dá ênfase no passivo adquirido pela Raposa ao estipular o teto salarial de R$ 150 mil para o elenco
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O presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, fez uma revelação e uma reclamação nesta sexta-feira, 19 de junho. O dirigente afirmou que o Galo ainda está com salários e direitos de imagens atrasados.
A culpa, segundo Sérgio Sette Câmara, é da baixa de receitas causada pela crise da pandemia do novo coronavírus. A segunda coisa que o presidente alvinegro disse, foi reclamar da cobertura noticiosa do maior rival, o Cruzeiro.
Sérgio Sette Câmara diz que a imprensa não diz que o clube celeste tem acumulado mais dívidas com a redução salarial imposta pelo teto salarial do elenco em 150 mil reais, já que nos contratos originais há uma diferença entre o que é pago este ano e o que terá de ser ressarcido a partir de 2021.
O dirigente do Galo afirma que o alvinegro não tem esse passivo na conta, mesmo com os salários atrasados. Sette Câmara diz que parece que as situações dos dois clubes estão parecidas, gerando confusão no torcedor.
-Os salários têm atrasos dentro daquela regra que você pode atrasar sem correr o risco de perder o jogador. Acho que temos uma imagem e dois salários em atraso. Isso aí 95% dos clubes do Brasil também estão passando- disse Sette Câmara, que em seguida criticou a cobertura do rival, na visão dele, positiva.
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-Vi uma matéria outro dia em um site: “Cruzeiro coloca salários em dia dos jogadores e da parte administrativa”. Isso é mentira. Mentira deslavada. O que eles fizeram é pegar jogador que ganha R$ 600 mil, R$ 700 mil e pagar R$ 150 mil. Aí você até pode colocar em dia. É a mesma coisa se eu fizesse isso aqui, colocando teto na folha. Eu coloquei em dia a folha? Fica parecendo de uma hora para outra que nós estamos no inferno e eles, no céu. Que isso. Vamos deixar as coisas claras. Pagou, mas tem passivo monstruoso-comentou o dirigente em entrevista à Rádio da Massa, que reforçou seu descontentamento.
Apesar dos atrasos de salários, o Atlético-MG tem sido o maior “player” no mercado da bola, fazendo contratações de alto valor. Todavia, o presidente alvinegro vem reforçando que há diferenças nos caixas para contas do clube e para reforços, já que conta com a ajuda dos parceiros para fazer as aquisições.
Até o momento foram cinco reforços que superam os R$ 50 milhões de gastos. Chegaram para o clube os atacantes Keno e Marrony, os meio campistas Léo Sena e Alan Franco, que ainda não se apresentou por não poder viajar do Equador para o Brasil, devido a pandemia da Covid-19. Também chegou o zagueiro Bueno, vindo do Japão, único que foi contratado por empréstimo.
O clube ainda pode anunciar o zagueiro Junior Alonso,que pertence ao Lille, da França. Seu empresário garante que a definição do negócio sairá em breve.
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