Problemas diplomáticos entre Equador e Venezuela ajudaram a tirar Savarino de jogo do Galo

Os equatorianos tem um decreto que restringe a circulação de venezuelanos pelo alto fluxo migratório porquestões humanitarias 

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O Atlético-MG surpreendeu quando não postou o nome do atacante Savarino para a viagem ao Equador, onde o Galo enfrenta o Independiente del Valle nesta terça-feira, 26 de abril, em Guayaquil, pela terceira rodada do Grupo D da Libertadores.

A surpresa da ausência do venezuelano foi grande, pois ele havia sido destaque do Galo no duelo contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro, quando marcou dois gols no empate por a 2.

O motivo da ausência do jogador, que foi titular nos dois últimos jogos do time é uma questão diplomática entre Equador e Venezuela. Desde julho de 2019, um Decreto Executivo, o 826, dita regras especiais para o ingresso de venezuelanos no Equador por conta do alto "fluxo humanitário" quem vem da Venezuela. É preciso ter um visto especial consular para turistas para os venezuelanos, que dura 90 dias.

Haveria outro jeito de resolver a situação, mas o trâmite não parece ser ágil. O Governo Equatoriano estabelece para os imigrantes que excercerão atividades esportivas ou culturais, tenham um trâmite especial por ser venezuelano.

O Red Bull Bragantino iria enfrentar o Emelec na Sul-Americana, em 2021, e o venezuelano Hurtado não conseguiu entrar no Equador pela regra do país vizinho.

Assim, o galo deve ter optado por dar um descanso a Savarino e ainda evitar quaisquer transtornos burocráticos e diplomáticos para um período de poucos dias no Equador.

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