O Atlético-MG seguiu os treinamentos na Cidade do Galo, dentro das novas normas impostas pelos cuidados com a pandemia do coronavírus. E teve coletiva com o capitão Réver no CT alvinegro.
O zagueiro falou de como estão sendo os trabalhos nessa nova “normalidade”, e da possível saída do do meia Cazares, que vem tendo atritos com o clube nos últimos dias. Houve um tom de cobrança sobre o meia, pois caso, fique no Galo, terá de manter-se em alto nível.
-É um jogador que merece todo respeito, mas não cabe, de repente, eu, como jogador, vir aqui tentar definir o futuro do Cazares. Ele é um grande jogador, todos nós sabemos, e fica difícil. A gente também fica de mãos atadas, não dá para falar se ele tem que ficar ou não. Ele tem que se sentir bem, à vontade, feliz, porque o jogador feliz vai produzir muito mais e nos ajudar ainda mais. Espero que, se ficar aqui, seja feliz e nos traga alegria- disse Réver.
Sobre o retorno aos trabalhos, Réver comentou sua satisfação na volta e citou de forma positiva a lida no dia a dia com Sampaoli, para ajustes no elenco.
- Primeiramente é muito bom voltar, como disse. Havia muito tempo que estávamos parados. Mesmo que façamos as atividades em casa, não é a mesma coisa do dia a dia, dos companheiros. Tem o lado positivo. A chegada do Sampaoli, o retorno ajuda para os ajustes, para que os jogadores conheçam o perfil do treinador, os pedidos táticos. Mesmo sem data (de retorno ao jogos), há um ganho importante neste período, ainda que haja treino de grupos setorizados, separados. Isso nos ajudará a condicionar a forma física, e fazendo com que a gente entenda num todo o que o treinador nos pede taticamente-disse.
De máscara, Réver, demonstrou algum temor pela situação em que vivemos, mas concorda que é necessário esse novo protocolo de prevenção contra a pandemia do coronavírus.
- Sinceramente, é algo assustador. Eu, que nessa quarentena, nesses 60 dias, não tinha ainda visto e encontrado outras pessoas dessa maneira, de máscara. Foi até assustador chegar no CT, passar por todo um procedimento até chegar ao campo, e todo mundo usando máscara, tomando os devidos cuidados necessários. É algo assustador, mas a nossa realidade de hoje. Temos que enfrentá-la da melhor maneira possível, sem correr risco. Estamos nos cuidando da melhor maneira possível e espero que possamos chegar aqui e dar um abraço no companheiro, cumprimentar as pessoas de uma maneira coerente e que possamos tirar a máscara e voltar à vida normal- concluiu.