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Ricardo Oliveira, Otero e Cazares: o DNA ofensivo do Atlético-MG

Os três jogadores despontam como os principais responsáveis pelos gols e assistências do Galo na atual temporada. Trio já soma 12 gols e 14 assistências no ano

Atlético-MG x Cruzeiro
imagem cameraRicardo Oliveira comemorando gol contra o Cruzeiro (Foto: Rodney Costa/Eleven/Lancepress!)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 03/04/2018
10:32
Atualizado em 03/04/2018
10:46

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O trabalho de Thiago Larghi no Atlético-MG ficou reconhecido por uma solidez defensiva, com isso, o treinador ficou longe de ser comparado com os técnicos anteriores, como Cuca e Levir Culpi, que trouxeram para o Galo um DNA mais ofensivo. Porém, três jogadores despontam no elenco de Larghi para contrariar essa imagem defensiva cultuada entorno da imagem do treinador: Otero, Ricardo Oliveira e Cazares. O trio desponta como os principais responsáveis diretos dos gols e assistências do Galo na temporada.

O rei das assistências

Otero é o principal jogador do clube no momento. Na última partida contra o Cruzeiro, pelo jogo de ida da final do Campeonato Mineiro, foram dele as assistências para os três gols da vitória atleticana. Por conta desse feito, o venezuelano conquistou a marca de maior assistente do país até o presente momento, com nove assistências em 15 jogos.

Experiência artilheira

Ricardo Oliveira chegou com desconfiança no Galo. O atacante experiente chegou para a vaga de Fred, obedecendo praticamente as mesmas características do atacante. Contestada se não serie melhor investir em atacantes mais jovens, a diretoria apostou no veterano.

A aposta deu certo. Ricardo Oliveira é o artilheiro incontestável do time. Participativo e inteligente, sabe se posicionar e extrair o máximo dos seus jovens e velozes companheiros de ataque, como Érik, Roger Guedes e Cazares. A parceria com Otero também está surtindo efeitos. Na temporada, já são oito gols e duas assistências em oito jogos e Ricardo está há um gol para se tornar o artilheiro isolado do Estadual.

Galo equatoriano

Cazares dentre os supracitados é o mais irregular. O equatoriano ainda não é titular absoluto do time e, em alguns momentos, continua como opção no banco de reservas. Porém, é mais antigo no elenco que Otero e Ricardo Oliveira. Tanto a torcida quanto a comissão técnica conhecem suas qualidades e sabem como encaixa-lo no esquema. No ano, Cazares fez dez jogos como titular, marcando três gols e dando três assistências. No Galo desde 2016, o atacante soma 115 partidas e 22 gols.

Trio ou quarteto?

Érik e Roger Guedes são as principais opções para compor a parte ofensiva, tanto como titulares ou como opção para jogar junto ao trio. Roger Guedes começou bem a temporada, porém o atacante teve alguns atritos com o treinador Thiago Larghi e perdeu espaço com o bom desempenho dos outros atacantes. Na temporada, foram 11 jogos e três gols.

Érik também foi titular em algumas partidas, mas é um jogador que sai mais do banco e entra durante a partida. Na temporada, fez 14 jogos e marcou apenas um gol.

O atacante Alerrandro teve o contrato prorrogado no Atlético-MG até dezembro de 2021 e é mais uma opção. O centroavante chegou a ser promovido ao elenco profissional no ano passado mas atualmente está treinando com o sub-20 do Galo. 

Copa do Brasil

O próximo jogo do trio do Galo é nesta quarta-feira, contra o Ferroviário, pela Copa do Brasil, no Independência, às 19:30

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