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Secretário de saúde de BH indica que torcida poderá voltar e Galo receber o Palmeiras no Mineirão

A fala veio pouco tempo depois da prefeitura da capital mineira vetar a presença de público devido aos incidentes em jogos de Atlético-MG e Cruzeiro

Poucas pessoas respeitaram o protocolo de segurança sanitária contra a Covid-19, usando máscaras dentro do estádio
imagem cameraO respeito aos protocolos de segurança, como usar máscaras e evitar aglomerações, será determinante para a liberação de torcedores nos estádios-(Pedro Souza/Atlético-MG)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 24/08/2021
17:49

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Apesar da proibição de público em jogos nos estádios de Belo Horizonte, uma mudança nos planos pode acontecer e o duelo entre Atlético-MG e Palmeiras, no dia 28 de setembro, ter a presença de atleticanos. Pelo menos é o que indicou o Secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto.

-É muito provável que tenhamos boas notícias, sim, para a próxima partida da Libertadores para o Atlético e, por que não dizer, para as demais partidas do Cruzeiro e talvez do América, se resolver ter público- disse Jackson, em entrevista à Rádio Itatiaia.


A possível liberação de público vai contra o que a própria prefeitura, que havia voltado atrás e proibido torcida nos estádios pelos incidentes ocorridos nos jogos do Galo, contra o River Plate, pela Libertadores, e do Cruzeiro, diante do Confiança, na Série B, na última semana. Houve quebra de várias protocolos de segurança sanitária anticovid como aglomerações, não uso de máscaras gerando críticas à liberação e posterior veto de torcida nos jogos.

Todavia, a declaração do secretário de saúde pode reverter o quadro. A PBH vai analisar se houve casos de COVID-19 entre os torcedores que estiveram nos dois jogos, de Galo e Raposa, utilizando os CPF´s de quem comprou ingresso. Se não houver impacto no aumento de casos da doença, a restrição de torcida pode ser revista. Todavia, o monitoramento da prefeitura não vai conseguir contemplar quem foi ao entorno do Mineirão sem ingressos.

-Nós não podemos nos esquecer que a aglomeração é o fator de risco. Então, precisamos fazer esse cruzamento dos dados. Mas este é um cruzamento que um computador faz de modo muito fácil. Cruzar 18 mil participantes de um jogo com aqueles que estão doentes pelo número do CPF, o computador faz em questão de horas. Não vamos precisar de dez, 15 dias para fazer essa análise- disse Jackson Machado.

Se a proibição de público persistir, o Galo pretende mandar seu duelo com o Verdão em Brasília, ou no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

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