Campeão brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, o Atlético-MG não teve o rendimento esperado nesta temporada. No entanto, além das frustrações esportivas, o Galo também terá que lidar com um alto déficit financeiro, segundo o que admite Sérgio Coelho, presidente do clube mineiro.
- Já tentamos fazer todo tipo de economia, mas vamos fechar no vermelho. E vai ser vermelho alto, não vai ser baixo, não - disse o dirigente, em entrevista à "Rádio Itatiaia".
Em busca de reverter a situação, a equipe alvinegra está na iminência de se tornar Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que deve ser implementada em março do ano que vem. A partir daí, o Atlético-MG poderá pagar dívidas onerosas e emergentes, de um montante de débitos, que gira em torno de R$ 1,2 bilhão.
Inclusive, Sérgio Coelho já afirmou também que o Galo terá a SAF mais bem estruturada do futebol brasileiro. Até por isso, o dirigente tem receio de que o processo não saia como esperado. Vale lembrar que, entre outras coisas, a venda de uma equipe depende da aprovação de seu Conselho Deliberativo.
- Minha preocupação é não virar SAF e não ter condições de pagar as dívidas. Eu tenho um receio que é meu: caso venha ser reprovado pelo Conselho a SAF, embora sejam cinco ou seis pessoas que tenham se manifestado contra publicamente - complementou o presidente do clube.
Internamente, o Atlético-MG vive uma guerra de bastidores. Há pedidos de investigação no Conselho Deliberativo, o que pode anular o poder de voto do órgão, e, consequentemente, colocar a SAF em risco. O Galo, por sua vez, promete se defender das acusações.