Luta até o fim! Ídolos do Athletico-PR mantêm confiança em reação na final da Copa do Brasil
Jogadores marcantes do clube reconhecem situação difícil, mas veem condições do Furacão mudar sua situação na decisão do torneio, que acontecerá nesta quarta-feira (15)
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O desejo de ver um Athletico-PR incisivo no jogo decisivo da Copa do Brasil move jogadores que deixaram um legado para a história do clube. Na contagem regressiva para o duelo com o Atlético-MG, que acontecerá nesta quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada, ex-atletas detalharam ao LANCE! o que esperam dos comandados de Alberto Valentim.
Destaque na campanha do título da Série B de 1995, Paulo Rink cobrou muito empenho.
- Sim, é muito difícil, por ter do outro lado um time super qualificado como o Atlético-MG, mas o profissional tem que tentar. Não pode desistir antes do juiz apitar. Enquanto a bola estiver rolando, tem jogo, por mais que o tempo seja aliado do Galo e o nervosismo seja parte do jogo. Mesmo assim, o profissional tem de entrar em campo, tem que jogar até o último minuto e batalhar - e acrescentou:
- Tem de ver as condições dos jogadores, principalmente alguns que não renderam. Além de não ter o Thiago Heleno, tem a dúvida quanto ao Nikão e alguns jogadores não conseguiram mostrar no Mineirão o que mostravam na competição, como o Santos e o Terans.. A tarefa é difícilma, só que já vi tudo acontecer no futebol. Há várias nuances em torno deste jogo resta torcer para que elas favoreçam o Athletico-PR - completou.
Rink também falou sobre como ele lidava com a ansiedade em torno de partida decisiva.
- A ansiedade é o de menos,. Porque você fica ali ansioso até a hora de rolar a bola, ao menos era assim comigo. Quando rola, a gente quer jogar futebol. Quando apita, tem força dobrada para jogar partidas desse naipe. Eu era tranquilo e pensava "vamos pro estouro e, se não deu certo, parabéns para o adversário" - e acrescentou:
- A questão é ter cabeça para atacar e não tomar gol no jogo de logo mais. Senão, complica de vez, né?! Vai precisar de ainda mais gols. O Alético-MG teve a chance e aproveitou bem o jogo de ida. Tomara que a final seja bem disputada. Há, sim, um grande favoritismo dos mineiros, mas não está morto quem peleia! - declarou.
Atacante campeão da Seletiva para a Libertadores de 1999, Lucas enaltece a perspectiva do Furacão se consagrar por mais que os obstáculos sejam grandes.
- Sabemos que é bem difícil, mas pode acontecer do Athletico-PR se fortalecer e entrar para a história. É o momento do Furacão fazer um jogo perfeito - disse.
Segundo o ex-jogador, um dos responsáveis por conduzir o Furacão pela primeira vez a uma competição continental, não basta ficar atento a partir para o ataque.
- É necessária consciência defensiva. Porque se você marca o Hulk,tem o Keno, tem uma lista de jogadores que tornam o time muito forte. Por isto, o Athletico tem de alternar bem e fazer com que a força da torcida na Arena da Baixada seja fundamental - afirmou.
Lucas ainda direcionou conselhos para o setor ofensivo do Furacão.
- Este jogo promete ter poucas chances. Então, é essencial ter erro zero, sangue frio. De repente, buscar jogadas e beliscar os gols com frieza - afirmou.
Zagueiro do título brasileiro de 2001, Nem também exigiu do time comandado por Alberto Valentim.
- Olha, final é final. Não importa o quando foi o resultado anterior, você tem que entrar com disposição e não ficar de cabeça baixa - garantiu.
O ex- jogador ainda frisou o que espera do elenco do Furacão.
- A equipe tem de se lançar à frente, de forma organizada e buscar o resultado aos poucos até tirar essa vantagem do Atlético-MG - afirmou.
Nem ainda destacou uma semelhança da equipe comandada por Alberto Valentim com os campeões do Brasileiro de 2001.
- A união. Os caras estão jogando juntos há um bocado de tempo e já conhecem ao máximo, entendem as características do jogo um do outro - afirmou.
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