Pênalti perdido na final da Libertadores em 2005 não sai da cabeça de Fabrício
Meia do Athletico-PR acertou na trave direita de Rogério Ceni cobrança que, naquele momento, empataria duelo decisivo contra o São Paulo no Morumbi
Quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o São Paulo na segunda partida da final da Libertadores em 2005, o meia Fabrício teve uma penalidade para bater em grande chance de deixar a situação igualada no Morumbi.
Todavia, a trave parou o camisa 23 do Furacão e, no segundo tempo, a equipe Rubro-Negra acabou notoriamente se abalando com a situação e foi derrotado por 4 a 0.
Analisando a penalidade 15 anos depois, em palavras ditas para o 'Gazeta do Povo', Fabrício exaltou a campanha que havia feito naquela edição da Libertadores pontuando que, mesmo assim, ainda se "tortura" por não ter convertido a penalidade:
- "Chegamos na final, eu fiz um gol na semifinal, fui o único jogador do Athletico a entrar na seleção do torneio. Agora, o lado negativo é a questão de ficar com aquilo na cabeça: 'Ah, se eu fizesse poderia ter sido diferente'. Então é uma coisa que tenho que conviver. E confesso que não é fácil conviver com isso.
- Lembro muito (da cobrança). É uma coisa que tenho que conviver todos os dias da minha vida - acrescentou.
Depois que deixou o clube da Baixada no ano seguinte, Fabrício passou por Al-Khor, do Catar, Seongnam, da Coreia do Sul, Sport, América-MG, Guarani, Rio Verde-GO e Paracatu, onde encerrou a carreira. Atualmente, ele trabalha como agente de atletas.