Novo executivo de futebol do Avaí, Marco Aurélio Cunha é apresentado
Dirigente adotou tom cauteloso para a montagem do planejamento em relação a orçamento e exigência de performance
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No início da semana, o Avaí apresentou oficialmente em entrevista coletiva o seu novo executivo de futebol, Marco Aurélio Cunha. E, logo nas suas primeiras declarações na função, o dirigente deixou bastante claro que é importante considerar todas as dificuldades do atual cenário tanto na questão orçamentária como também técnica.
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Além disso, Marco Aurélio também antecipou que tem como filosofia de trabalho observar de maneira mais atenta as categorias de base do que promover uma onda maior de contratações para reforçar o plantel:
- O planejamento das equipes depende muito do que vai acontecer em relação ao público e investimento de publibicidade. Atingir a performance é difícil com a pandemia. É preciso que a imprensa entenda os problemas com o coronavírus, treinamento... Esse planejamento tem uma série de situações que irão inteferir. Tudo iremos ajustar para saber o que é possível fazer. Não adianta ter pressa. Se tiver pressa, você vai errar. Ainda há clima de incertezas e tenho que respeitar a situação. Iremos construir o Avaí sem pressa. Vou prometer empenho, mas não vou prometer notícias.
- Não sou o profissional que traz uma penca de gente. Eu trabalho com os que têm história no clube para melhorá-los e integrá-los. Meu trabalho será olhar para base e enxergar quais podem ser levados ao profissional. Aperfeiçoar o contrato para que a gente não os perca. A missão é o desempenho esportivo. Não adianta vir com discurso preparado e na hora dos jogos perder. A nossa necessidade é ganhar jogos e deixar a torcida feliz. É um desafio, pois a Série B de 2021 será bastante difícil. Clube é uma célula com várias ramificações. Todos os departamentos são importantes. Temos que integrar todos, saber o orçamento e dentro disso criar um modelo que é possível ao Avaí. O trabalho é pautado na experiência e utilizar todas as ferramentas possíveis, mas sem exageros - agregou.
O profissional de 66 anos de idade com largo histórico no futebol e que fará sua segunda passagem pelo clube ainda detalhou como se deram os primeiros contatos entre ele e o presidente Azzurra, José Francisco Battistotti, que serviram como "ponte" para o atual convite:
- O presidente Battistotti quando ía à CBF, a gente conversava sobre o futebol catarinense e sobre o Avaí. É o clube que eu mais me interessava. Eu gosto muito do futebol de Santa Catarina. É o mais equilibrado em termos de clubes. Sempre falando com ele, me dizia que um dia eu iria voltar para ajudá-lo. No momento que eu deixei a CBF, ele veio com o convite. É um convite afetivo, de amigos, e eu achei que era o momento de voltar e contribuir com o Avaí.
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