Efeitos da SAF: Bahia adota postura mais agressiva no mercado com chegada do Grupo City

Equipe de Salvador tenta fortalecer seu elenco para disputar a Série A em 2022

SAF do Bahia adquirido pelo Grupo City
SAF do Bahia adquirida pelo Grupo City (Divulgação/Bahia)

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Desde que foi adquirido pelo Grupo City em transação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Bahia tem adotado uma postura bem menos conservadora no mercado. Ciente do poderio financeiro que está por vir, a equipe de Salvador começa a olhar para nomes mais fortes no mercado e disputar jogadores com clubes de mais alto escalão da América do Sul. 

O Bahia está de volta à primeira divisão nesta temporada e, por isso, almeja uma equipe competitiva. A reformulação já começou, especialmente no setor defensivo. Ao todo, oito atletas deixaram o Tricolor no período, sendo quatro do setor. Agora, as movimentações pontuais estão começando a acontecer. 

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Vale destacar que o Bahia já acertou a chegada de oito reforços para a temporada. São eles: Marcos Victor (zagueiro), Marcos Felipe (goleiro), Diego Rosa (atacante), Kanu (zagueiro), Nicolás Acevedo (volante), David Duarte (zagueiro), Kayky (atacante), Biel (atacante). Além disso, renovou com o atacante Everton e com os meias Miqueias e Lucas Mugni. 

A equipe de Salvador também negocia as contratações de Tomás Molina, Copete e Alejo Veliz, além de tentar estender o vínculo com Ricardo Goulart. Aos poucos o elenco vai tomando a forma que a diretoria e membros da SAF almejam para o Tricolor baiano. 

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Bahia e Grupo City
Bahia e Grupo City já estão em fase de transição (Foto: Reprodução)

ENTENDA VALORES DA SAF DO BAHIA

No início deste mês, os sócios do Bahia aprovaram 90% da venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia para o Grupo City. Os investidores prometem aporte de R$ 1 bilhão em 15 anos, com intuito de recolocar o Bahia em lugar de protagonismo no futebol brasileiro e sul-americano. 

Desse montante, R$ 500 milhões devem ser direcionados para a contratação de atletas, enquanto R$ 300 milhões vão para o pagamento de dívidas do Bahia. O restante das cifras irão para a infraestrutura do clube, de olho na otimização das categorias de base do Tricolor. 

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Ao longo dos 15 anos citados, o Grupo City deve investir cerca de R$ 30 milhões em contratações por temporada. Vale destacar que é um processo lento, com todos os cuidados para manter a dívida controlada e o fluxo de caixa em dia. Por isso, o Bahia não deve ter o mesmo aporte do que o Flamengo, em primeiro momento, por exemplo. 

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