Nas novas instalações utilizadas pelo Bahia como o seu Centro de Treinamento, a Cidade Tricolor, o clube promoveu a entrevista coletiva de apresentação do atacante Clayson.
Logo na sua primeira resposta, o avante de 24 anos de idade falou sobre o período de baixa que teve nos seus últimos meses de Corinthians alegando que os problemas de desempenho vieram de maneira generalizada além de citar "problemas internos". Entretanto, apesar do fim de período menos chamativo, não deixou de exaltar os capítulos bons construídos na equipe paulista:
- Construí um ciclo legal no Corinthians, tive bons números e títulos. Acho que os últimos meses foram ruins pra todo mundo, houve uma queda de rendimento total e tivemos, infelizmente, alguns problemas ali dentro. Tivemos uma queda que eu acho normal, não tem como manter um nível alto o ano todo, até mesmo por isso é bom ter um elenco maior para, quando houver a queda, manter o alto nível. Acho que é um ciclo que se encerra e se encerra bonito porque foram quase três anos e três títulos apesar da pouca idade, conseguir conquistar meu espaço diante de grandes jogadores. Saio de cabeça erguida para um novo clube onde quero construir minha história também.
Como não poderia deixar de ser, Clayson também elogiou o trabalho feito pelo Esquadrão dentro de fora dos gramados nos últimos anos, algo que, em conjunto com a rápida adaptação de já conhecer vários nomes do plantel, o induziram a aceitar a proposta do Tricolor:
- É um clube que vem construindo uma base, vem chegando forte nas competições nos últimos anos, dando trabalho, buscando seu espaço por títulos e isso foi algo que me motivou a vir pra cá. A estrutura, a força do Diego (Cerri) e do presidente Guilherme (Bellintani) que vem falando com meu staff há algum tempo. Venho pra cá por esse projeto, estou feliz, motivado, bem ambientado, conheço boa parte dos jogadores que já estão aqui. Espero dar o meu máximo e conquistar os triunfos junto com o Bahia.
- Conheço muito o Élton, o Nino, o Jadson que está chegando, o Anderson, o Douglas, que joguei com o irmão dele, o (Lucas) Fonseca, estava no União São João quando ele estava lá... então acho que tem alguns jogadores que já tenho uma relação boa e os outros me receberam super bem. Então estou bem ambientado, me sentindo em casa - agregou.
Tamanho foi o clima leve da apresentação que, quando questionado sobre suas características em comparação com Artur, que voltou ao Palmeiras, ele aproveitou para falar sobre sua versatilidade ofensiva que só não contaria um um "pequeno" atributo:
- Acompanhei o trabalho dele aqui (Artur), ele foi bem. Eu costumo dizer que na frente eu faço todas as posições, já joguei pelos lados, pelo meio... só não dá pra jogar de 9 com esse tamanho (risos). Mas espero fazer o meu trabalho, construir minha história, buscar coisas grandes. Meu objetivo é esse, vim pra vencer aqui e, graças a Deus, por onde eu tenho passado eu tenho chegado, conquistado títulos. Comecei no Ituano e, junto com meus companheiros fui campeão paulista, fui pra Ponte e a gente chegou a final, fizemos a melhor campanha da história da Ponte no Brasileiro, fui pro Corinthians e, junto com meus companheiros, a gente venceu. Então, aqui não é diferente, quero conquistar os triunfos para colocar o Bahia no seu devido lugar que é lá em cima.