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Com nota intitulada ‘Herança maldita’, Bahia comenta ação movida por empresa de ingressos

Ação que teria valores atualizados de mais de R$ 21 milhões teria documento de Confissão de Dívida assinado pelo ex-presidente Marcelo Guimarães Filho

Marcelo Guimarães Filho, ex-presidente do Bahia
Foto: Divulgação

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Através de uma nota oficial em tom crítico, o Bahia fez as suas considerações sobre a ação movida em 2011 pela empresa de comercialização de bilhetes para eventos Ingresso Fácil na administração de Marcelo Guimarães Filho.

O conteúdo da nota intitulada de 'Herança maldita' faz questão de ressaltar o caráter duvidoso da dívida que foi contraída pelo clube com direito a afirmar que o ex-presidente (deposto em 2013 por ordem judicial) assinou um documento ligando o débito exclusivamente ao clube via Confissão de Dívida.

Além disso, foi frisado que, mediante auditoria, nunca foi encontrado o ingresso referente a dívida contraída nos cofres do clube ou mesmo algum tipo de nota fiscal que justifique sua utilização.

Em informação noticiada na tarde dessa terça-feira (12) confirmada pelo Esquadrão, a justiça voltou a realizar bloqueio de receitas nas contas do clube para garantir o pagamento da dívida. Enquanto em 2019 R$ 3 milhões haviam sido "congelados", dessa vez o bloqueio soma outros R$ 18,3 milhões.

Veja abaixo a nota oficial do Bahia na íntegra

Os tempos sombrios ainda impactam o nosso Esquadrão de Aço.

Devido a uma suposta dívida contraída em 2011 por decisão de Marcelo Guimarães Filho, presidente deposto judicialmente por irregularidades em 2013, o Tricolor é alvo de uma ação no valor de cerca de R$ 21,5 milhões – em números atualizados – movida pela empresa Ingresso Fácil, do grupo BWA.

O ex-dirigente assinou um documento de Confissão de Dívida por parte do Bahia S/A, há nove anos, e este montante é cobrada do Esporte Clube Bahia até hoje. Não existe registro contábil da entrada da totalidade deste dinheiro nas contas da instituição, nem se sabe o destino daquela quantia.

Ao longo de 2019 já houve bloqueio de cerca de R$ 3 milhões e agora a Justiça determinou novos até chegar ao valor de R$ 18,3 milhões. Mas estas sentenças não são definitivas e cabem recurso.

Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol.

Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com pagamento de dívidas herdadas.

A reconstrução azul, vermelha e branca é uma realidade, reconhecida pela nossa torcida e premiada com troféus como o de Melhores Práticas de Gestão (Confut/2019). Seguiremos nessa luta, por um clube mais forte e que se afasta de vez da chamada ‘Era das Trevas’.

Mais do que nunca, precisamos estar unidos, de mãos dadas com a Nação Tricolor.

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