Em entrevista após o clássico onde o Bahia venceu no Barradão o Vitória por 1 a 0 pelo Campeonato Baiano no último domingo (1), o vice-presidente do Tricolor, Vitor Ferraz, mostrou que o clube estava bastante insatisfeito com a atuação da arbitragem do BaVi. Em especial, com o assistente Alessandro Matos.
Para ele, não havia motivo para a não marcação de penalidade no lance envolvendo o atacante Gustavo e o goleiro do rival, Lucas Arcanjo, ainda na primeira etapa. A sua avaliação foi, inclusive, em tom de questionamento sobre o porque Alessandro voltou a trabalhar em um clássico após longo tempo de "inatividade" nesse tipo de confronto:
- Queria reforçar o nosso aborrecimento com o nível da arbitragem. Um clássico dessa envergadura não pode ser apitado por alguém que não reúne condições técnicas. O pênalti foi grosseiro e assusta como um bandeirinha Fifa como Alessandro Matos não tenha dado. Foi na frente dele e ele se omitiu. Alessandro Matos ficou dez anos sem apitar um Ba-Vi. Por que ele voltou?
Amenizando um pouco o tom de suas palavras, o vice-presidente garante que não entende como ato de "ma-fé" por parte do assistente, mas reforçou que houve a apresentação de uma reclamação ao mandatário da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues.
- Não estou dizendo que foi ma fé, mas quando se é flagrante que não se reúne condições para atuar, é necessário agir preventivamente. Já relatei a insatisfação ao presidente da Federação Bahiana de Futebol e vamos fazer uma representação oficial. É bom fazer isso quando a gente ganha, porque a arbitragem está deixando a desejar - ratificou Vitor.