O ataque ao ônibus do Bahia não passou impune. O Batalhão Especializado de Policiamento e Eventos pediu ao Ministério Público a suspensão da Torcida Organizada Bamor por seis meses. Além da suspensão em todo o território nacional, a polícia de Salvador identificou os integrantes da organizada que participaram do apedrejamento do veículo que transportava o elenco do Esquadrão para a Fonte Nova.
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Na ocasião, diversos jogadores ficaram feridos. O caso mais grave foi do goleiro Danilo Fernandes, que teve diversos cortes no rosto e precisou ser encaminhado para um hospital. Apesar do ocorrido o Bahia entrou em campo e venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0 pela Copa do Nordeste.
Sem ajuda
De acordo com a delegada Francineide Moura, responsável pelo caso e titular da 6ª Delegacia Territorial, a Bamor não tem colaborado com as investigações sobre o ataque ao ônibus.
- A princípio, todos fazem parte da torcida organizada Bamor. Conseguimos identificar pelo trabalho da polícia, não porque eles (membros da Bamor) colaboraram. Em momento algum colaboraram, nem o presidente da Bamor ou as pessoas envolvidas. Eles chegaram aqui, deram alguns codinomes e, fora isso, não deram mais colaboração. Através do trabalho das Polícias Civil e Militar que estamos avançando nas negociações - declarou Francineide à TV Bahia.
Coincidência ou não, uma semana após o episódio, o atacante Marcelo Cirino acabou deixando o clube. Já o goleiro Danilo Fernandes ainda se recupera das lesões sofridas e segue fazendo apenas trabalhos físicos.