As reprises de conquistas históricas dos clubes brasileiros não alimentaram apenas o imaginário dos torcedores, mas também se apresentaram como uma forma de arrecadação em meio a crise de receitas pela pausa das competições onde o Bahia se aproveitou bem desse aspecto.
Segundo números apresentados pelo Esquadrão, foram ao todo R$ 79.850,00 coletados com a chamada "venda simbólica" de ingressos para acompanhar a reexibição do segundo jogo da decisão do Campeonato Brasileiro de 1988. Na oportunidade, com o empate em 0 a 0 frente ao Internacional no Beira-Rio, o torcedor do Tricolor pôde comemorar seu segundo título nacional em Porto Alegre e em todo o Brasil.
A contrapartida recebida pelos fãs foi em cupons de desconto tanto na loja oficial do Bahia como também em itens alimentícios na volta das atividades a Arena Fonte Nova.
Contando com uma estrutura financeira bastante consolidada desde o início da gestão do presidente Guilherme Bellintani, o Bahia já havia antecipado que reverteria toda a receita coletada nessa iniciativa ao programa social "Dignidade aos Ídolos". Como o nome denota, a ideia da iniciativa citada é de auxiliar nomes que passaram pelo Esquadrão e hoje passam por dificuldades financeiras ou mesmo situação de vulnerabilidade.