Saiba tudo sobre o Nacional, que estreia novo técnico contra o Bahia
Tricolor baiano enfrenta time uruguaio na noite desta quarta-feira

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Uma das equipes mais tradicionais da América do Sul, o Nacional estreia em casa pela Libertadores às 19h desta quarta-feira (horário de Brasília) contra o Bahia. Na tentativa de retomar o protagonismo no continente, o time uruguaio chega para a partida em momento turbulento e com um novo técnico, que irá fazer o primeiro jogo à frente do clube.
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Tricampeão da Libertadores (1971, 1980 e 1988) e campeão da Recopa (1989), o Nacional é o recordista de participações em Libertadores e já é figurinha carimbada na competição há muito tempo. Fundado em 1899, o clube disputou todas as edições de 1995 para cá e vai para a sua 52ª participação na história. Contudo, o time não chega a uma semifinal desde 2009, quando foi eliminado pelo Estudiantes. Na temporada passada caiu para o São Paulo nas oitavas. Curiosamente, nas três vezes em que foi campeão, também conquistou o título mundial.
Nesta edição o Nacional está no grupo que para muitos é o da morte, ao lado de Atlético Nacional (COL), Internacional e Bahia. São sete títulos de Libertadores neste grupo F e um Tricolor baiano sedento para ganhar espaço no cenário continental sob a gestão do Grupo City. Na primeira partida, no entanto, o Nacional desapontou o torcedor e perdeu fora de casa para o Atlético Nacional por 3 a 0.
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Como vem o Nacional?

Segundo maior campeão uruguaio com 49 conquistas, só atrás do rival Peñarol, que tem 51, o Nacional começou bem a temporada, com vitória no clássico contra o Peñarol que garantiu ao time o título da Supercopa. À época o time era treinado pelo técnico Martín Lasarte, que já teve outras passagens pelo clube e foi campeão nacional três vezes.
Mas a partir do início da Primeira Divisão uruguaia o time começou a cair de rendimento e não conseguiu se firmar no pelotão de cima. Diante da oscilação no torneio nacional e da derrota amarga na estreia da Libertadores, Lasarte foi demitido e deu lugar a Pablo Peirano, que já treinou o Santa Fe, da Colômbia, e foi auxiliar de Gerardo Pelusso, campeão da Sul-Americana à frente da equipe colombiana.
O Nacional é o atual sexto colocado da Liga Uruguaia com 16 pontos, seis a menos que o líder Liverpool, e somou cinco vitórias, quatro empates e três derrotas nesta temporada.

O jornalista uruguaio Alberto Perez, do programa Las Voces del Fútbol, voltado para rádio e TV uruguaia, afirmou, em conversa com o Lance!, que a chegada de Pablo foi inesperada, já que outros nomes circulavam como cotados a assumir a vaga. Ele, inclusive, comandou seu primeiro trabalho pela equipe na última segunda-feira. Por isso, segundo Alberto, ainda é difícil projetar o time que vai jogar contra o Bahia.
- Sua chegada surpreendeu o Nacional, porque não estava entre os nomes esperados nem pelos torcedores nem pelos dirigentes. O primeiro nome que o Nacional queria era Jadson Viera, técnico do Boston River, mas o clube não permitiu sua saída. Outro nome era Marcelo Méndez, que agradeceu o interesse, mas desistiu da oportunidade - revelou o jornalista.
Provável time e destaques

É possível que o treinador mude o estilo de jogo e passe a adotar um sistema com três zagueiros, seguindo o padrão de trabalhos anteriores. Assim, uma provável escalação do Nacional contra o Bahia, para a segunda rodada da Libertadores, seria formada por:
Mejía; Ancheta, Coates, Millán, Caliñones e Gabriel Báez; Oliva e Boggio; Villalba (Otero), Herazo e Jeremias Recoba.
Alberto listou os principais nomes da equipe, que tem no plantel alguns conhecidos da torcida brasileira, como Vargas e Otero. Dentre os jogadores de destaque estão o zagueiro Coates, ex-seleção uruguaia, o goleiro panamenho Mejía, que está no clube há muitos anos, e o Nico López, ex Internacional, que chegou ao Nacional após passagem pelo León, do México.
Em conversa com o Lance!, o também jornalista Diego Domínguez, do El País, avaliou as movimentações da equipe na última janela de transferências.
- Algumas contratações que ainda não renderam como se esperava. É o caso de Eduardo Vargas, que só marcou um gol de pênalti até agora. O mesmo acontece com o venezuelano Rómulo Otero, por quem o clube investiu dinheiro, e que só no último fim de semana marcou seus dois primeiros gols.

Invicto no Gran Parque Central desde 2022 em jogos da Libertadores e com ingressos esgotados para esta quarta-feira, o Nacional estreia em casa, contra o Bahia, após um golpe doído na primeira rodada para tentar somar pontos de olho na retomada do protagonismo nesta edição da competição continental.
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